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Política

16/11/2016 17:20

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Marquinhos Trad ignora atual gestão e discute modelo de plano diretor junto a setores da construção

Prefeito eleito disse que proposta correta tem que atrair investimentos e não gerar desemprego

O prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), criticou, na tarde desta quarta-feira (16), a proposta atual do Plano Diretor de Campo Grande, que será apresentado à Câmara Municipal. Em encontro com representantes do setor da construção e habitação, ele disse que o projeto inibe a chegada de investidores e fomenta assim o desemprego na Capital. 

''Nos últimos três anos e oito meses teve 34 mil desempregados e nenhuma indústria veio pra cá, e agora a gente pode estar diante de um plano diretor que tem vigência de dez anos, que é o caminho que vou ter que seguir. Estou engessado, não vou poder ir nem para a esquerda, nem para direita'', criticou o prefeito eleito. Trad enfatizou as críticas para justificar sua ida ao encontro sem a participação de representantes da atual administração. 

O setor da construção civil faz coro às críticas apresentadas por Marquinhos Trad. "Eu não posso ter um plano diretor que me iniba, que puna o investimento'', explicou o presidente do Secovi (Sindicato da Habitação - MS) Marcos Augusto Netto.

(Marcos Netto disse que atual plano diretor inibe investimentos na Capital)

Segundo Netto, o setor quer mostrar ao prefeito eleito os riscos que existem no atual projeto ''e achar um jeito de conduzir isso com a Câmara e se for o caso com o prefeito em exercício''. 

O diretor disse que não poderia detalhar os pontos a serem discutidos, mas Marquinhos deixou escapar que o texto atual tem 55 artigos, e a proposta dele em discussão com os setores tem 229 artigos. ''Fica difícil, é ruim para a cidade, para a geração que está vindo e que quer oportunidade de trabalho, mas não vai ter'', estimou Trad. 

Outro fator apontado como negativo pelo Secovi, foi o atraso da discussão e apresentação do plano diretor à Câmara Municipal de Campo Grande. "Faltou diálogo...e essa é uma outra preocupação nossa, quanto tempo vai ter o CMDU [Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano] para debater esse assunto. E outra coisa, cai em dezembro na Câmara, e a ela vai ter 15 dias, sei lá, oito dias úteis, ou seja, não há tempo hábil para discutir isso, não dá'', enfatizou Netto.  

Estiveram na reunião, considerada de caráter técnico, pelo presidente do Secovi, o presidente do Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul) Amarildo Melo, Daniela Rezende, representante da IAB-MS (Instituto dos Arquitetos do Brasil) e Alípio Oliveira, representando a Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico, da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), seccional MS.

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