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Política

Mesmo se ficarem sem teto, trabalho do legislativo continuará afirma Mário César

Despejo Câmara

19 novembro 2013 - 14h30Por Juliene Katayama e Carlos Guessy

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), declarou nesta terça-feira (19) que se os vereadores ficarem sem sede própria depois do despejo cujo prazo encerra no fim de março, o trabalho do Legislativo não será prejudicado.


"O trabalho dos vereadores não vai parar. O único problema é a acomodação de todos. Sem esquecer da dificuldade para a população acompanhar os nossos trabalhos", afirmou o presidente.


O prazo concedido pela justiça vai até o fim de março de 2014 para a desocupação do prédio. Caso termine esse prazo, os vereadores seriam despejados e os trabalhos do legislativo não seriam prejudicados porque as sessões da Câmara podem ser itinerantes. "Podemos fazer sessão itinerante. Até uma escola municipal pode ser utilizada", disse.


Há dez anos o Executivo e o Legislativo vivem o impasse sobre o prédio da Câmara. O despejo causa desconforto entre os vereadores da Capital. "Não foi a câmara que criou esse problema, muito menos o prefeito que hoje ocupa o cargo. Este é um problema da prefeitura", disse o vereador.


Mário César lembrou que a Câmara devolveu R$ 39 milhões da sobra do duodécimo de 2005 a 2012. Neste ano, o peemedebista pretende usar o recurso para resolver o impasse. Segundo o presidente, ele não tem o poder de destinar a sobra do duodécimo para resolver o problema do prédio, mais vai buscar mecanismos para quitar os débitos.


Uma das soluções apresentadas por Mario Cesar seria a desapropriação do atual prédio. "A solução mais rápida seria a desapropriação até pelo tempo escasso para resolver o problema", disse o presidente. A proposta foi apresentada ao prefeito que até o momento não deu resposta.


Responsabilidade - No dia 15 de agosto de 2013 uma reunião foi realizada com o promotor do MPE (Ministério Público Estadual), Fabrício Proença de Azambuja; o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar, e o então procurador-geral do Município, Luiz Carlos Santini, para discutir o futuro do prédio da Câmara da Capital.


"Um projeto foi apresentado para o Executivo de uma área na Av. Duque de Caxias que pertence a União. No caso, a União cederia a área e a prefeitura só teria que construir o prédio, mas o prefeito Bernal não aceitou", disse Mario Cesar.


Fora de hipótese - Mario Cesar discorda da posição do líder do prefeito, Alex do PT em pagar aluguer até sair a decisão. "Não vamos pagar o aluguel e juros. São recursos que não retornam. Essa ideia é incábivel", disse o presidente.