Os Ministérios afetados pelas reduções previstas no orçamento de 2021 já informaram o governo sobre os impactos dos cortes. Segundo o G1, as pastas pediram mais recursos e apontam para um possível “apagão” nas pesquisas científicas envolvendo temas como a Covid-19, paralisação de projetos de infraestrutura e até o fechamento de universidades.

O Ministério da Defesa conseguiu um aumento de R$ 2,2 bilhões na estimativa orçamentária, após aval do presidente Jair Bolsonaro. Para atender os militares, o governo avalia até adiar o Censo 2020, que seria realizado no ano que vem mas pode ficar para 2022.

Bolsonaro afirma que existe uma “briga enorme” em torno do Orçamento e disse que “cada vez mais diminui o montante”, ao falar com apoiadores no Palácio da Alvorada. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por sua vez, sinalizou que haverá resistências no Congresso à proposta em elaboração ao dizer que “não faz sentido nenhum” o ministério da Defesa ter mais recursos que o da Educação.