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Política

PL quer ministra Tereza Cristina como vice de Bolsonaro

Único representante do PL em MS, deputado João Henrique convidou pessoalmente a ministra para filiação

17 dezembro 2021 - 13h00Por Rayani Santa Cruz

A ministra da Agricultura cogita se filiar ao PL, partido que recebeu o presidente Jair Bolsonaro o mês passado. O PL quer Tereza como candidata a vice-presidente em chapa pura com Bolsonaro. De MS, o único representante da sigla, deputado estadual João Henrique Catan fez o convite quando esteve em Brasília.

Na Capital Federal, os ares no Partido Liberal e os burburinhos indicam que a legenda quer trabalhar com a dupla no cenário para 2022, diz o colunista Igor Gadelha. Porém, nada ainda é confirmado pela nacional. 

Gadelha diz que "com a questão partidária resolvida, Bolsonaro precisa escolher qual nome estará ao seu lado na urna eletrônica, já que não há chances de ele repetir a chapa com o atual vice-presidente, o general Hamilton Mourão".

O vice ou a vice podem ser escolhidos até 15 de agosto.

Convite oficial

O deputado estadual pelo PL em MS, João Henrique Catan afirma que conversou pessoalmente com Tereza Cristina sobre o assunto. 

"“Em final de novembro, como único representante estadual do PL em MS, fui pessoalmente a Brasília fazer o convite para que a Ministra Tereza Cristina faça parte do partido. Então, caso ela decida nos dar esta honra, a receberemos de portas abertas."

O parlamentar, que já articula novos integrantes para fortalecer o time no Estado, diz que a ministra terá espaço. "Eu, deputado João Henrique, acredito que ela terá espaço não só no PL de Mato Grosso do Sul, mas ao nível nacional, com posição de destaque. Tereza Cristina é uma das melhores ministras do presidente Jair Bolsonaro e as conquistas que ela vem mostrando para o agronegócio empolgam o PL, Mato Grosso do Sul e o Brasil”

Os rumos de Tereza ainda são incertos já que ela recebe diversos convites de filiação. Entre os partidos que desejam a figura da ministra no time está o Progressistas. Além disso, a continuidade no DEM que vai se transformar em União Brasil também não é descartada. 

A ministra é uma das poucas do primeiro escalão que se mantém firme na posição e sem rusgas com Bolsonaro. Elogiada pelo desempenho, a relação entre presidente e gestora do Mapa é cordial e respeitosa.