O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, foi responsável pelo pedido de investigação da Polícia Federal contra o autor de duas placas de outdoor com críticas ao presidente.
A ordem para a instauração do inquérito foi dada em dezembro do ano passado e a DIP (Diretoria de Inteligência Policial) começou a caso trabalhar no em janeiro.
Um dos outdoors investigados foi instalado em agosto de 2020, no Tocantins.
A mensagem, ao lado da imagem de Bolsonaro, era: “Cabra à toa não vale um pequi roído. Palmas quer impeachment já“.
A expressão “pequi roído“, no Tocantins, refere-se a coisas que não têm nem valor nem importância.
O portal UOL teve acesso ao inquérito após a existência da investigação na PF ser revelada pelo Jornal do Tocantins.
No processo, Mendonça afirma que é necessária a “imediata apuração de crime contra a honra do presidente da República” em um ofício enviado para a direção geral da PF em 8 de dezembro.
Essa é a 2ª vez que o outdoor do “pequi roído” é motivo de investigação na PF. Em agosto, a mensagem foi denunciada por um empresário Bolsonarista de Palmas.
O crime de injúria contra um presidente da República só pode ser investigado por determinação do ministro da Justiça. Nesse momento, Mendonça foi informado do caso e ordenou a investigação.