Deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul em fim de mandato, Junior Mochi (MDB) avalia seu desempenho como positivo e prevê com o que os novos parlamentares terão de lidar a partir de 2019.

“Coloquei a casa em ordem. Tenho a plena sensação que cumpri meu dever, de organizar controle de gastos, realizar o primeiro concurso da Assembleia, discutimos ações em um período complicado nas contas do Estado”, diz.

Em 2018, Mochi teve de suspender seus planos na política para substituir André Puccinelli na corrida ao cargo de governador de MS, após a prisão do colega de sigla. Contudo, ficou em terceiro lugar na disputa, perdendo para o agora reeleito Reinaldo Azambuja (PSDB). 

Para a nova composição da mesa diretora, diz que os maiores desafios serão os mesmos de entender as cobranças da população, mas com a necessidade de fortalecer como nunca a credibilidade na política.

“Temos muitas questões que precisam avançar, de papel preponderante. Repensar tamanhos, reduzir estruturas, cumprir finalidades. Precisa ter esse alinhamento geral, com presidência, com congresso, é um novo ciclo e a Assembleia tem que estar antenada”, afirma.

Seu provável substituto na cadeira de presidente da Casa é o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB). Sobre a possibilidade, Mochi não fez comentários.