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Política

28/09/2015 19:09

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Ministério Público pede prisão de Olarte, Amorim e afastamento de 17 vereadores

O Ministério Público Estadual (MP/MS) pediu a prisão do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP, via liminar), do empresário João Krampe Amorim e o afastamento de 17 vereadores de Campo Grande. O pedido se baseou em uma série de provas de um suposto esquema para afastar o então prefeito da Capital em 2014, Alcides Bernal (PP), através da compra de voto dos membros da Casa de Leis. A decisão agora está nas mãos do desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS).

Os pedidos de afastamento foram direcionados aos vereadores Coringa (PSD), Carla Stephanini (PMDB), Carlão (PSB), Edil Albuquerque (PMDB), Edson Shimabukuro (PTB), Eduardo Romero (PTdoB), Flávio Cesar (PTdoB), Chiquinho Teles (PSD), Gilmar da Cruz (PRB), João Rocha (PSDB), Jamal Salem (PR), Airton Saraiva (DEM), Otávio Trad (PTdoB), Paulo Siufi (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Delei Pinheiro (PSD) e Chocolate (PP).

Em oitivas realizadas da sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que comanda as investigações da Operação Coffee Break, vereadores confirmaram a realização de reuniões para discutir o assunto. Entre eles, Jamal SalemEdson Shimabukuro e Paulo Siufi.

Antes disso, o próprio Amorim, dono da empresa Proteco Ltda., também declarou ter interesses específicos na época com a saída de Bernal de cena, mas negou qualquer tipo de influência ou atuação em suposto esquema.

Os promotores alegam ter encontrado irregularidades e informações suficientes que apontariam para uma suposta obtenção de vantagens entre os investigados.

Operação Coffee Break

É o resultado de duas operações, uma do próprio Gaeco, que investigou o prefeito afastado Gilmar Olarte, em 2014, em que o apontou como principal articulador em esquema estelionatário e investigado por crimes de corrupção passiva, continuidade delitiva e lavagem de dinheiro. O objeto serviu de base para abertura da Comissão Processante na Câmara.

Já a outra investigação, se trata da Operação Lama Asfáltica deflagrada pela Polícia Federal e que desmantelou a quadrilha especializada em fraudar licitações de obras públicas. O valor desviado foi de R$ 11 milhões podendo chegar a R$ 45 milhões desviado dos cofres públicos.

Em todas as operações, tanto os promotores quanto os agentes flagraram conversas dos envolvidos sobre obtenção de vantagens, inclusive econômica, e oferecimento de cargos na administração de Gilmar Olarte, antes mesmo que o prefeito atual Alcides Bernal fosse cassado, no dia 13 de março de 2014. Após o cruzamento de dados, os promotores encontraram irregularidades e o objeto foi alvo de inquérito preparatório para apurar as denúncias, batizado de Operação Coffee Break.

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