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Política

15/04/2014 15:00

Mulheres da classe média são as principais vítimas de violência em MS

Violência

De acordo com a sub-secretária da Mulher e Promoção da Cidadania, Tai Loschi, o perfil da mulher que sofre agressão física em Mato Grosso do Sul passou a ser da classe média. O perfil agora é da mulher que trabalha, recebe até dois salários mínimos e tem 23 a 35 anos de idade em média. Os dados foram repassados durante o lançamento da Campanha 'Quem ama abraça', nesta terça-feira (15), na Governadoria.

Segundo Tai, o objeto desta campanha é informar as mulheres sobre onde elas poderão procurar ajuda. O foco também é atingir os estudantes das 81 escolas da rede estadual em Campo Grande. "Esta campanha vai ajuda na prevenção das mulheres. Nós também queremos evitar que as crianças de hoje não sejam as vítimas e os agressores de amanhã". A Campanha é uma ação compartilhada entre os governos estadual e federal.

Já para a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, a campanha traz um novo olhar para a educação abordando um elemento novo. No entanto, para ela o governo tem seis ações de combate com o 'Viver sem Violência'. "Efetivamente queremos aumentar o número de serviços e garantir aos municípios para que tenham serviços especializados no atendimento às mulheres. E assegurar que a Lei Maria da Penha sejam de fato implementada no país. Esse o grande objetivo da campanha e do governo federal.

O governador André Puccinelli (PMDB) informou que o Estado investe em mecanismos para combater a violência contra a mulher, mas no entanto há municípios que precisam de delegacias. "Aumentamos a quantidade da delegacia da mulher. A vereadora Carla Stephanini (PMDB) fez um excelente trabalho neste sentido".

Delegacia 24 horas

Conforme a sub-secretária, atualmente Mato Grosso do Sul conta com 12 delegacias especializadas em atendimento a mulheres, 12 centro de referência com equipe multidisciplinar e 25 coordenadorias de políticas para o Estado. Em Campo Grande, a Casa Abrigo acolhe vítimas de violência que podem permanecer por três dias ou três meses no local dependendo da determinação do juiz.   

    

Até o segundo semestre Campo Grande deverá receber outro projeto do governo federal, a Casa da Mulher Brasileira. " A casa vai funcionar no bairro Santo Antonio, na Rua Teresina. Ela vem pré-moldada, o terreno já foi doado pela União e, em dois meses, deve ser construída. Esperamos que no segundo semestre já estejam disponíveis os serviços de abrigamento de três dias, delegacia 24 horas, e o acompanhamento piscossocial, credigente, emprego e encaminhamento para saúde", finaliza.

A delegacia 24 horas é uma reivindicação antiga, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) encaminhou em janeiro deste ano, pela terceira vez, um ofício ao governador para entregar um abaixo assinado que reuniu mais de 10 mil assinaturas.  O deputado estadual Larte Tetila (PT) chegou a pedir uma análise sobre o veto realizado pelo governador na Assembleia Legislativa.


Uma das lideranças regionais na defesa dos direitos de igualdade racial, Raimunda Luzia de Brito Coordenadora Especial de Políticas para a Igualdade Racial em Mato Grosso do Sul também apoiou a causa contra à violência à mulher e a importância da discussão em torno do assunto.

Os parlamentares alegam que a falta de uma delegacia, impede as vítimas de procurarem ajuda, já que os casos acontecem durante à noite e nos fins de semana, justamente quando a Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) permanece fechada. 

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