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Política

12/08/2015 07:00

No TCE, ex-secretários vão julgar obras suspeitas de Puccinelli

Nomeado ouvidor do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) para o biênio 2015-2016, o conselheiro Osmar Domingues Jeronymo é responsável por analisar todas as denúncias de irregularidades em obras investigadas pela Operação Lama Asfáltica que chegam à Corte Fiscal.

Juntamente com a Assessoria de Engenharia, Arquitetura e Meio Ambiente, chefiada por Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, o conselheiro filtra todas as denúncias da administração anterior que devem ser avaliadas pelo órgão.

Conforme o portal do Tribunal, neste momento a instituição fiscaliza as obras do Aquário do Pantanal, com valor inicial de R$ 84.749.754,23. Segundo o último relatório publicado, a previsão final é de um gasto de R$ 105.840.079,04, com previsão de conclusão até 5 de outubro de 2015.

Osmar Jeronymo foi nomeado dia 1º de janeiro de 2015. De acordo com interceptações realizadas pela PF (Polícia Federal), o ex-deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR) chegou a ameaçar revelar irregularidades na administração estadual se Jeronymo assumisse a cadeira de conselheiro e ele não fosse indicado, mas nada aconteceu após interferência do empreiteiro João Amorim.

Bacharel em Ciências Econômicas, o ouvidor do TCE-MS Osmar Jeronymo já ocupou os cargos de Secretário de Governo e chefe da Casa Civil, durante a administração do ex-governador André Puccinelli (PMDB), entre 2007 e 2014; também foi secretário municipal de governo em Campo Grande nas gestões de Puccinelli e Nelsinho Trad (PMDB), além de subchefe da Casa Civil na época de Wilson Barbosa Martins e assessor parlamentar na Assembleia Legislativa entre 1987 a 1994.

Quando foi nomeado conselheiro, levou consigo diversos nomes da administração anterior. Entre eles, o ex-titular da Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, nomeado em 5 de janeiro de 2015 com o salário de R$ 14.705,36.

Na mesma época, receberam cargos o também ex-secretário de Governo e da Casa Civil, Carlos Roberto de Marchi, nomeado chefe de gabinete, a ex-secretária estadual de Administração, Thie Higuchi Viegas dos Santos, como assessora do conselheiro, e o ex-secretário-adjunto da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), André Luiz Cance, como chefe da Ouvidoria.

Flagrado em ligações telefônicas negociando o recebimento de propinas e também suspeito de ordenar a queima de provas que poderiam incriminar o ex-governador André Puccinelli, apenas André Cance foi exonerado do cargo após a deflagração da Operação Lama Asfáltica.

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