O próximo governador de Mato Grosso do Sul terá o valor de R$ 22,03 bilhões para aplicar nos órgãos e pastas do Estado. O recurso para 2023 está previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o exercício de 2023 e foi sancionado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta quinta-feira (7). A receita estimada para o próximo ano teve alta de 19,24% na comparação com o valor orçado para o atual exercício.
O governador Reinaldo Azambuja já disse em coletiva de imprensa, que o próximo governante vai pegar o Estado com as contas em dia, e boa classificação de capacidade de pagamento. Sua meta é entregar os cofres com saldo positivo e com capacidade de trabalho ao novo eleito.
O primeiro turno das eleições acontece em 2 de outubro, e o segundo se houver será em 30 de outubro.
LDO
As diretrizes gerais para a elaboração dos orçamentos a serem planejados em 2023 é elaborado em conformidade com a Lei Complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e considera o comportamento atual da arrecadação e a entrada de recursos externos, como transferências da União. Também é orientado para o cumprimento das diretrizes estabelecidas no Plano Plurianual (PPA), o PPA 2020-2023.
O projeto tramitou na Assembleia Legislativa e após as aprovações foi entregue ao governador.
Poderes
Conforme o texto sancionado, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Defensoria Pública do Estado encaminharão suas propostas orçamentárias ao órgão central de orçamento até o dia 26 de agosto de 2022.
Na elaboração de suas propostas, as instituições terão como limite
de suas despesas de pessoal e não poderá exceder os seguintes valores:
Assembleia Legislativa: R$ 427.438.400,00
Tribunal de Contas: R$ 357.739.100,00
Tribunal de Justiça: R$ 1.165.740.700,00
Ministério Público: R$ 584.447.600,00
Defensoria Pública do Estado: R$ 268.349.850,00
Fica acrescida, em caráter excepcional e temporário, a importância de R$ 20 milhões, que terá incidência apenas para o exercício de 2023 e não será computado para qualquer outro efeito, inclusive para fins do disposto no inciso.
Os valores que serão destinados as pastas de saúde, educação, segurança e outros ainda serão definidos pelo Governo.