Durante evento de troca de comando da Polícia Militar, na manhã desta segunda-feira (31), na Capital, o prefeito empossado de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) disse que os contratos assinados durante a gestão do prefeito Alcides Bernal (PP) estão sendo analisados, mas adiantou que diversas irregularidades foram constatadas em diversos setores da antiga gestão e, em breve, comunicará os resultados à imprensa.
Outro assunto destaque na fala do atual prefeito, foi em relação à manifestação marcada para hoje às 18 horas na Praça do Rádio, que usará a data para que o golpe militar que levou o país a uma Ditadura não caia no esquecimento e não se repita, também servirá como forma de repúdio ao que os manifestantes consideram um "golpe à democracia" ocorrido em Campo Grande com a cassação do prefeito eleito.
"Meu foco é cumprir a Constituição, pois o cargo de prefeito estava vago e, como vice-prefeito eleito pelos mesmos votos que elegeram o prefeito, assumi o cargo. Ademais, cabe a Justiça julgar o caso e, eu lembro a vocês que até mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF) deu parecer favorável à Câmara. Tudo o mais é a seara da fofoca que não pretendo trilhar, minha função é trabalhar", disse Olarte.
Evitando detalhar em quais áreas estariam os erros do governo passado, preferiu não comentar, apenas pediu "vocês me aguardem", quando falou sobre as denuncias.
Em relação à Secretaria da Mulher, Olarte diz ter oferecido o cargo ao PMDB - maior bancada da Câmara e responsável pela movimentação política que o levaram ao comando da prefeitura -, e que aguarda uma posição do partido. Dessa forma, tudo indica que Juliana Zorzo (PSC), que durante onze meses ocupou a suplência de Herculano Borges, irá enfrentar as eleições proporcionais para dar peso ao partido, ainda pequeno.