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Política

Paulo Siufi terá de devolver R$ 1 milhão à prefeitura e tem direitos políticos suspensos

Ele foi condenado em primeira instância e defesa vai recorrer

20 outubro 2016 - 16h56Por Thiago de Souza

O vereador e médico Paulo Siufi Neto (PMDB) foi condenado pela Justiça Estadual por receber sem trabalhar na carga horária devida, por cinco anos, na Unidade de Saúde Básica da Família Manoel Cordeiro, no distrito de Aguão. A pena foi suspensão dos direitos políticos por 8 anos, multa e ressarcimento do valor da recebido por ele, atualizado, que soma pouco mais de R$ 1 milhão.

A decisão foi do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos e Coletivos, Individuais e Homogêneos de Campo Grande.

A ação por improbidade administrativa foi aberta em outubro de 2015. A carga horária a ser cumprida era de 20 horas por semana, mas segundo o MPE (Ministério Público Estadual) o vereador e mais cinco médicos cumpriam apenas quatro.

A defesa de Paulo Siufi disse que ''todos sabiam que a carga horária era reduzida, por isso eles aceitaram trabalhar lá. Todos, inclusive a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sabiam disso". O advogado Leonardo Avelino sustenta que não houve dolo do réu, portanto acha injusta a condenação. "Vou embargar na segunda-feira. Se não der certo vamos recorrer", afirmou Avelino.

O juiz também determinou a indisponibilidade de bens necessários a assegurar a devolução dos valores aos cofres públicos. Com isso, até que o processo seja encerrado, Paulo Siufi não poderá se desfazer do patrimônio. Não foi decretado bloqueio de contas bancárias.