O advogado Benedito de Figueiredo, que representa – entre outros – João Amorim e Elza Cristina, solicitou ao desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva que indefira pedido de prisão que possa ter sido impetrado contra seu cliente. A ação de habeas corpus preventivo ocorre após ‘boatos de que (a prisão) teria sido requerida pelos membros do Gaeco’ (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
A defesa alega que João Amorim, juntamente com Elza e outros investigados, foi alvo de busca e apreensão no dia 25 de agosto, sendo já ouvido na data. E que, ainda, voltou ao Gaeco para prestar novos esclarecimentos. Assim, na visão do documento timbrado da Figueiredo Neto Advocacia, Amorim está colaborando com as investigações.
No Pedido PIC 18/2015, é solicitado que Bonassini indefira qualquer pedido de prisão feito ou que possa ser feito tendo como alvo João Amorim. O advogado alega que ‘estão ausentes os requisitos de tal medida extrema’.
Ainda conforme o documento, a ação foi impetrada após boatos de que o Gaeco teria pedido a prisão de João Amorim, informação não confirmada.
Depoimento
João Alberto Krampe Amorim dos Santos, o megaempresário pivô de um dos maiores escândalos políticos da história de Mato Grosso do Sul, confessou que ‘torceu’ e tinha ‘interesse’ na saída de Alcides Bernal, do PP, do cargo de prefeito de Campo Grande. Ele, porém, nega qualquer envolvimento na cassação feita em março de 2014.