Prefeito de Costa Rica, Waldeli Rosa (MDB), negou qualquer tipo de coação para que prefeitos assinassem a carta de apoio ao senador Waldemir Moka (MDB), pré-candidato à reeleição. Segundo ele, a iniciativa foi espontânea e sem a promessa de recursos de emendas parlamentares.

“Em momento algum, o senador Waldemir Moka, homem sério, homem do qual eu respeito, falou de contrapartida de recursos ou não. Simplesmente, um grupo de prefeitos preocupados em não ter um representante dele na altura para representar o estado em Brasília, nos um grupo liderado pelo prefeito Marquinhos de Vicentina, tomamos a liberdade de pegar a assinatura daqueles que quisessem pegar”, declarou.

Ele enfatiza que o documento foi colocado em uma mesa para não haver pressão contra os chefes de Executivo presentes em reunião realizada em Brasília, fora do gabinete de Moka, e, inclusive, três prefeitos preferiram não assinar o documento. Também destaca que não colocou banners de sua pré-campanha no local e ficou surpreso com o apoio de Ângelo Guerreiro, prefeito de Três Lagoas pelo PSDB.

“O Guerreiro surpreendentemente, na hora da reunião, pede a palavra. Ninguém forçou ele. Ele nem fazia parte da nossa lista de apoio. Ele pediu a palavra no momento, e disse que quem manda no voto dele... Ele diz que tem um compromisso para governador e o candidato dele é o Reinaldo, mas para senador ele vai votar no Moka”, completa.