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Política

02/09/2015 08:50

Promotor confirma que ouve hoje três envolvidos na cassação de Bernal

O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) Marcos Alex Vera de Oliveira afirmou na manhã de hoje (2), que três pessoas serão ouvidas hoje na Operação Coffee Break. Até sexta-feira, cerca de sete acusados de envolvimento na cassação de Alcides Bernal (PP) devem prestar depoimento.

No último dia 25 de agosto, os agentes cumpriram 13 mandados de condução coercitiva expedido pela Justiça à nove vereadores, um ex-vereador e três empresários. Celulares chegaram a ser apreendidos no dia.

Todo os investigados foram colocados em salas diferentes e ouvidos um por um pelo promotor em um local separado. O objetivo era garantir que os envolvidos não combinassem versões sobre o que estava sendo investigado. No mesmo dia, uma coletiva de imprensa foi realizada, e o promotor afirmou que alguns vereadores chegaram a cair em contradição sobre alguns pontos e por esta razão seriam ouvidos novamente.

Durante a fase inicial da Operação Coffee Break foram ouvidos os vereadores Edson Shimabukuro (PTB), Carlão (PSB), Airton Saraiva (DEM), Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque(PMDB), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), o presidente afastado da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), o ex-secretário municipal de saúde Jamal Salem, o ex-veador Alceu Bueno, e os empresários João Amorim, principal envolvido na Lama Asfáltica, ao lado do genro, João Baird. Há também Fábio Portela Machinsky, ex-diretor de administração e finanças do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (IMTI), que segundo a investigação seria ligado a Baird.

Na semana passada, em entrevista à imprensa, o procurador-geral de Justiça, Humberto Brittes, afirmou que os investigados na Operação correm o risco até de serem presos pela polícia. E que os suplentes dos vereadores envolvidos já poderiam solicitar a vaga na Câmara Municipal dos vereadores investigados no caso.

Operação Coffee Break 

É o resultado de duas operações realizadas, uma do próprio Gaeco que investigou o prefeito afastado Gilmar Olarte, do PP, em 2014, em que o apontou como prinicipal articulador em esquema estelionatário e investigado por crimes de corrupção passiva, continuidade delitiva e lavagem de dinheiro. O objeto serviu de base para abertura da Comissão Processante na Câmara.

Já a outro, se trata da Operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal que desmantelou a quadrilha especializada em fraudar licitações de obras públicas. O valor desviado foi de R$ 11 milhões podendo chegar a R$ 45 milhões desviado dos cofres públicos.

Em todas as operações, tanto os promotores quanto os agentes flararam conversas dos envolvidos sobre obtenção de vantagens, inclusive ecônomica, e oferecimento de cargos na administração de Gilmar Olarte, antes mesmo, que o prefeito atual Alcides Bernal fosse cassado no dia 13 de março de 2014. Após o cruzamento de dados, os promotores encontraram irregularidades e o objeto foi alvo de inquérito preparatório para apurar as denúncias batizado de Operação Coffee Break. 

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