A procuradora de Justiça do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, Simone Sibilio, afirmou, nesta quarta-feira (30), que o porteiro do condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem casa mentiu em depoimento. Ele teria afirmado que obteve autorização do então deputado para que um dos suspeitos de matar Marielle entrasse no condomínio.
Em entrevista à imprensa, Sibílio disse que teve acesso à planilha da portaria e às gravações do interfone. Ela disse que Élcio Queiroz pediu autorização para entrar na casa de outro suspeito, Ronnie Lessa e não na residência de Bolsonaro.
Outro ponto controverso é o fato de Bolsonaro estar em Brasília na ocasião em que o porteiro afirma ter falado com ele no interfone.
''Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas'', disse a promotora, ressalvando que o porteiro pode ter se equivocado.