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Política

26/09/2018 13:00

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Com direito a discussão em plenário, proposta para liberar deputados para campanha é descartada

Discussão ocorreu porque um parlamentar teria dito que a proposta seria oportunidade de 'férias'

O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) retirou, nesta quarta-feira (26), a questão de ordem que previa a liberação dos parlamentares das sessões ordinárias na semana que antecede às eleições, que ocorre no domingo, 7 de outubro.

No momento em que retirou a questão, o parlamentar rebateu as críticas dizendo que a proposta não previa 'tirar férias'. Após o anúncio, ainda no plenário, Corrêa chegou discutir com outro parlamentar na sessão.

"Vou retirar da pauta. Quero que esse deputado venha aqui conferir o meu ponto. Não aceito e não to pedindo férias", disse ao usar a palavra.

Prontamente, o presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (MDB) acatou  o pedido encerrando de vez a possibilidade dos parlamentares 'enforcarem' a última semana que antecede às eleições.

Discussão

No plenário, um ligeiro desentendimento envolvendo Paulo Corrêa e Felipe Orro (PSDB) chamou a atenção. O motivo seria justamente por conta do possível 'pedido de férias'. A reportagem presenciou a confusão.

Paulo Corrêa não quis falar com a imprensa sobre o assunto. Felipe Orro, ao ser questionado, disse apenas que 'não prestou atenção' no que o colega falou. "Mas ontem, ele não veio", alfinetou Orro.

Mudança de opinião

Alguns parlamentares favoráveis a questão mudaram de opinião nesta quarta-feira (26) após a má repercussão.

Um dos poucos contrários desde o início, Cabo Almi (PT) disse que a medida era desnecessária. "O eleitor está criterioso. Deputado tem que cumprir suas obrigações regimentais. Seria um desgaste desnecessário feito pela mídia. Vamos apanhar de graça e isto não compensa".

Mara Caseiro (PSDB), favorável à questão, disse que a decisão seria mais prudente. "A última semana complica conciliar. São muitos municípios para visitar. Seria baseado na legislação, considerando que o Senado tem prerrogativa. Isto seria mais prudente".

Rinaldo Modesto (PSDB) se mostrou contrário ao pedido. "Nunca fizemos isso. Tem o final de semana para visitarmos as bases e toca-se normal a campanha e os trabalhos", finalizou.

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