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Política

há 1 mês

Quatro deputados de MS votam por mudar regra para aborto em menores estupradas

Eles criticam que norma atual sequer pede autorização dos pais ou responsáveis

Quatro deputados federais de Mato Grosso do Sul votaram a favor de projeto de lei que dificulta a realização do aborto em menores de idade vítimas de violência sexual. A votação ocorreu nesta quarta-feira (5). No total foram 317 votos a favor e 111 contrários. 

Os parlamentares a favor do Projeto de Decreto Legislativo 3/25, da deputada Chris Tonietto, do PL, foram: Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL; Luiz Ovando (Progressistas) e Beto Pereira (PSDB). Os contrários foram: Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, do PSDB e Camila Jara (PT). O petista Vander Loubet foi o único ausente. 

Na prática, segundo o site da Câmara, o PDL anula resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescentes, o Conanda, que dava prioridade na interrupção da gestação de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. O texto dispensava autorização dos pais ou responsáveis da menor para o aborto. 

A favor 

São várias as argumentações dos defensores do novo projeto: uma é que norma do Conanda extrapola a atribuição do Código Penal ao dispensar a exigência de boletim de ocorrência, ou autorização judicial para o procedimento. A dispensa da autorização dos pais ou responsáveis foi igualmente foi criticada, além da resolução não definir limite do tempo gestacional. 

Outro ponto criticado pelos autores, segundo o site da Câmara, é o trecho que considera como conduta discriminatória, e não objeção de consciência, a recusa do médico em interromper a gravidez por desconfiar da palavra da vítima de violência sexual.

O deputado Luiz Gastão, um dos defensores do projeto, explicou que mesmo em países onde o aborto é permitido de forma mais ampla, como França e Reino Unido, há sempre um limite temporal para a prática, diz matéria da Câmara. 

A autora do projeto, segue o site do legislativo, é a deputada Chris Tonietto. Ela afirmou que a violência sexual não pode ser combatida com o aborto, que ela classificou como outra violência. "A gente combate com fortalecimento de segurança pública. Sem contar que sequer é exigido o boletim de ocorrência [do estupro]", disse. 

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