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Política

Queda na avaliação de Bolsonaro nas redes sociais coincide com falas polêmicas, diz estudo

Uma delas foi questionar os dados que mostram aumento do desmatamento na Amazônia

04 agosto 2019 - 14h34Por Thiago de Souza

Monitoramento da startup Arquimedes apontou queda na avaliação do governo de Jair Bolsonaro, nas últimas semanas de julho. Essa piora coincide com o período onde o presidente polemizou fazendo críticas à jornalistas e à instituições. 

De acordo com divulgado pelo Estado de São Paulo, o Índice de Sentimento Arquimedes (ISA) mede diariamente o humor das manifestações a partir de publicações de perfis e páginas públicas no Twitter e no Facebook sobre o governo, variando de 0 a 100, onde 0 é totalmente negativo e 100 é totalmente positivo.

Ainda de acordo como texto publicado, o levantamento mostrou um início de julho positivo com 46 pontos. No período, o Planalto era impulsionado pela manifestação pró-governo de 30 de junho e acompanhava a tramitação e aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

Porém, na segunda metade do mês, houve baixa na avaliação, que chegou aos 35 pontos. A publicação destaca que esse é o menor índice desde a posse do Bolsonaro, em janeiro deste ano. Nesse período de piora na avaliação, Bolsonaro falou a jornalistas estrangeiros que a fome no Brasil seria uma mentira. Em outro momento fez críticas à jornalista Miriam Leitão, da TV, em relação ao passado dela como militante política. 

Outro ponto que gerou polêmica foi o fato do presidente duvidar de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais, que apontava aumento no desmatamento da Amazônia. A sequência de polêmicas e as repercussões nos dias seguintes fizeram o ISA oscilar entre 35 e 38 pontos. 

Apesar da baixa na segunda quinzena de julho, o índice registrou uma leve recuperação positiva a partir do dia 29 de julho. A data bate com os ataques lançados por Bolsonaro contra o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. Naquele dia, Bolsonaro afirmou falsamente que o pai de Santa Cruz havia sido morto por um grupo terrorista.