Racha entre o Psol e a Rede Sustentabilidade expõe o fracasso da chapa composta pelo candidato a governador Adonis Marcos (Psol) e candidato a vice-governador Ilmo Cândido (Rede). Integrantes da Rede não aprovam a postura de Adonis diante da distribuição de recursos encaminhados a candidatura dele no valor de R$ 213 mil.
O porta-voz da Rede em MS, Eidson Ferreira de Brito, que também disputa eleição ao cargo de deputado estadual, disse ao TopMídiaNews, que como presidente da federação articulou junto a Adonis, de que os planos de fatiamento dos recursos seriam em prol de levantar campanhas de postulantes ao legislativo. O que não ocorreu.
Ele afirma que não houve desistência da chapa, mas que o final de semana foi turbulento, e cogitou-se a retirada da candidatura de Ilmo Cândido, o que teria como consequência a extinção da chapa com Adonis.
“Cogitou-se o cancelamento da candidatura em razão a postura do Adonis como candidato. Não há problema interno entre a Rede e o Psol. Tínhamos firmado um acordo extraoficial antes de oficializarmos a parceria. Esse acordo previa que seria dado estrutura as candidaturas de deputados. Era esperado que os recursos vindos para a campanha do Adonis fossem distribuídos aos concorrentes da Rede e do Psol”, explica Brito.
Segundo ele, a direção nacional da Rede Sustentabilidade encaminhou poucos recursos, e era aguardado que Adonis distribuísse sua fatia.
“Extraoficialmente, quando fizermos a parceria, a gente esperava que isso fosse realizado, mas após o início da campanha, o Adonis se afastou de todos e começou a fazer o que bem entende. Não houve briga por dinheiro, o que houve foi uma cobrança de recurso público que deveria viabilizar as candidaturas públicas.”
Brito afirma que, nesse domingo (18), grupos da Rede e do Psol votaram a favor da retirada da candidatura de Ilmo Cândido para que houvesse a inviabilidade da chapa, mas posteriormente Ilmo comunicou que deseja continuar na disputa.
Agora, a chapa seguirá sem apoio de correntes da Rede e do Psol.
“Fizermos votação ontem, e ficou avaliado que tanto a Rede como o Psol não darão apoio à chapa. Não teve pressão, e sim cobrança de posicionamento”, finaliza o porta-voz da Rede e presidente da federação em MS.