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Política

Roberto Freire apoia alianças entre rivais nos estados e municípios

Inimigos unidos

29 outubro 2013 - 14h17Por Juliene Katayama

Em sua breve passagem na Câmara Municipal, o presidente nacional do PPS, deputado federal de São Paulo Roberto Freire, alertou sobre o cuidado que se deve ter para formar alianças de partidos rivais como é o caso no Estado da união do PT e PSDB.

Para ele, as siglas rivais nacionalmente não estão impedidas de caminharem juntas na disputa eleitoral municipal e estadual porque cada localidade vive uma realidade. 

"Os municípios tem sua realidade e você não queira colocar uma realidade nacional numa eleição local. O Estado também pode se aplicar, mas com pouco mais de cuidado porque o Estado não é um pequeno município do Brasil. São 27 estados apenas e há uma tendência da sociedade de ver maior nível de incoerência", afirmou o parlamentar.

Freire lembrou de alguns casos que ocorreram no PPS na eleição municipal do ano passado. "Você tem municípios aqui e acolá que fogem de alianças de perfis a nível nacional de Governo. Eu tive isso, PPS aliado do PT em alguns municípios", explicou o presidente nacional do PPS. Hoje o partido é oposição o PT, assim como o PSDB.

Caso regional - "Aqui em Mato Grosso do Sul se fala de possibilidade de incoerência", disse o socialista. Roberto Freire não acredita que a aliança entre PT e PSDB será concretizada. Para ele, o PSDB pode liberar, mas o PT não. "O PT nacional é intolerante", resumiu.  

Palanque - Freire criticou a discussão sobre formação de palanque no Estado. A presidente Dilma Rousseff (PT) ter dois palanques: do candidato do PT ao governo do Estado, senador Delcídio do Amaral, e do PMDB, Nelson Trad Filho.

O parlamentar considera esta maneira de campanha ultrapassada. "Não adianta mais você ficar imaginando que tem essa figura do palanque. Ficou apenas como retórica. Você pode ter campanha distintas porque são eleições distintas", finalizou.