O deputado estadual Beto Pereira vai ter que esperar até 1° de fevereiro de 2016 para pode deixar o PDT de Mato Grosso do Sul. A 'tarefa' de deixar a sigla que o abrigou segue travada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), após um dos juízes da Corte pedir vistas no processo.
Segundo informações do parlamentar, o TRE já sinalizou que poderá ser favorável ao seu processo, a qual relata ter sido 'vítima de discriminação' pelos demais membros do PDT. "O relator votou a favor do meu processo e outros quatro juízes seguiram na mesma posição. Somente um, que pediu vista ao processo. Então, a decisão só vai sair em fevereiro".
Histórico
Pereira afirmou ao TopMídiaNews que o seu trabalho vem sendo 'discriminado' pelos membros do partido. Na época, o parlamentar ainda tinha esperança que o Tribunal definiria a situação no prazo de quinze dias.
Beto ainda explicou que o presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira, havia declarado que o parlamentar teria o aval do partido no Estado para sair da sigla, mas Beto disse temer as punições do partido nacional, levando em consideração que o presidente nacional do partido, Carlos Luppi afirmou que Beto não tem permissão para deixar o PDT.
"Levando em consideração todas essas afirmações, eu prefiro aguardar uma resposta do TRE e deixar o partido. Estou sendo discriminalizado dentro do partido", disse o deputado.
Questionado sobre estar dialogando com outros partidos, Beto Pereira ressaltou que ainda não iniciou diálogos e que prefere aguardar até que sua desfiliação seja autorizada. "Eu prefiro aguardar até que saia a desfiliação para começar a conversar e cogitar a possibilidade de entrar em um novo partido".
O conflito do parlamentar no PDT começou com desentendimentos com Dagoberto Nogueira, que chegou a afirmar que Beto seria um 'ingrato e traidor', por tomar decisões sem informar o partido.