O secretário de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, participou da sessão remota da Câmara, nesta terça-feira (11). Ele fez explicações sobre a atuação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e dificuldades em época de pandemia. 

Segundo ele, o último boletim atualizado ontem, às 16h, indica que a cidade aparece com 13.245 casos confirmados do novo coronavírus e 200 óbitos. A letalidade é de 1,5% na Capital e no estado 1,7%. Casos recuperados são de 11.447. Os pacientes em isolamento social são de 1.864, que recebem acompanhamento da Sesau.

Até o momento, são 305 leitos de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) considerando os públicos e contratados em hospitais privados, e 273 leitos clínicos públicos e contratados.

“Temos uma média de 600 vidas atendidas por dia e estamos falando de mais de 240 mil vidas salvas por essa estratégia de enfrentamento em um período de quatro meses. Acredito que estamos no caminho certo. Somente a união de esforços poderá somar para apelar à consciência da população, que precisa muito nos ajudar”, completou.

O vereador Doutor Sami (MDB) parabenizou a Sesau e disse que o essencial é a prescrição certa dos remédios e que o paciente procure auxilio médico o mais rápido possível ao ter os primeiros sintomas. 

Para o delegado Wellington (PSDB), em hipótese alguma, o comércio deve ser fechado. O secretário explicou que o novo decreto com medidas mais restritivas está sendo construído e deve ser publicado nas próximas horas. 

“Hoje, temos 34% de pacientes do interior de Mato Grosso do Sul, com todas as causas. A estratégia adotada pelo município foi contingenciar os leitos do Hospital Regional e ocupar leitos da Santa Casa, Hospital Universitário e outros para todas as causas. Isso é uma discussão importante, porque quando se fala em lockdown, a gente deve considerar também a internação de pacientes oriundos do interior”, disse o secretário José Mauro Filho.