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Política

30/08/2022 07:00

Você sentaria na mesa 13 ou é do Lula? E os números de Bolsonaro? Veja o que pensa o campo-grandense

Com a chegada do período eleitoral, discussões ficaram mais acaloradas entorno de Lula e Bolsonaro

Não é um jogo do “Fla-Flu” [Flamengo ou Fluminense], mas o período eleitoral traz à tona discussões acaloradas entorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Também não estamos naquele cenário de 2018, onde houve brigas e rompimentos de amizade por conta de política. Por isso, sentar à mesa com a numeração 13 ou 22 não faz muita diferença para alguns dos campo-grandenses ouvidos pela redação.

É o caso da Marcia Ferreira, diarista de 48 anos. Pouco ligada à política, Marcia é daquelas que acreditam que o mundo político não influencia muita coisa. Ela não liga sobre a numeração dos lugares em que frequenta. 

“Os números das mesas não importam. Não sou fanática. Todos que entram lá não fazem muita coisa. Então, pra mim, não muda nada torcer pra um ou pra outro”, diz ela, que depois repensa e fala: “mas como dizem é melhor aquele que rouba, mas faz. Se for pra ficar do jeito que está, não adianta.”

Em contrapartida, motorista que preferiu não se identificar, mas que se intitula bolsonarista roxo, diz que não aceita o número 13 em nada. Nem na churrascaria. Tampouco acredita na defesa dos direitos dos trabalhadores pelo PT. “Eu não sento. Prefiro esperar vagar outra mesa. Esse povo do PT nunca fez nada pelo povo.”

A estudante Samara de Almeida, 21 anos, diz que não é afiliada ao PT, mas que se tiver a mesa 13 vazia em um bar, ela faz questão de sentar. Ela ainda diz que evita números que lembrem o bolsonarismo. 

"Olha, como eu já tenho formado meu posicionamento em relação à política, e acho que tudo que o bolsonarismo traz é negativo para a sociedade em geral, eu evito. É mais por questão de protesto pessoal mesmo. Eu manifesto no dia a dia também, em casa tenho a minha tela de computador, no estágio a caneca do PT, apesar de não ter assinado ficha de filiação. Então são formas pequenas de inserir a luta do trabalhador na vida da gente."

Ela diz que a caneca no trabalho gera comentários e que, no fundo, é bom, pois, explica a cada pessoa que questiona os motivos. "Eu tinha medo de levar ao início, mas depois ficou natural. As pessoas perguntam às vezes tirando sarro e eu levo na brincadeira, aproveitando para alfinetar e dizer que hoje o país está muito pior. E como está ruim mesmo, em muita coisa, acaba meio que sem gerar grandes discussões."

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