No final de semana, a senadora Simone Tebet (MDB) pressionou o presidente Jair Bolsonaro para sancionar o PLC 130/2011 que obriga salários iguais para homens e mulheres que desempenhem a mesma função e estabelece multa para empresas que pagarem salários diferentes. Ela iniciou movimento no Twitter e outras parlamentares aderiram.
Após presidente dizer em live que vetaria o projeto porque as mulheres não teriam facilidade em arrumar emprego, Tebet que é líder da bancada feminina foi a primeira a expor o tema no Twitter.
"Após 10 anos, Congresso aprova multa de até 5 vezes o valor da diferença salarial entre homens e mulheres que exercem mesma função. Presidente disse em Live que cogita vetar esta conquista. O argumento de que a luta pela igualdade no mercado de trabalho prejudica a empregabilidade das mulheres reforça essa desigualdade. Queremos justiça e respeito."
Logo depois outras senadoras como Mara Gabrilli (PSDB-SP), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Leila Barros (PSB-DF) promoveram um tuitaço e levantaram a hashtag #PL130SancionaPresidente.
Todas elas argumentaram que a lei é um direito pela luta a igualdade das mulheres no mercado de trabalho e pediram a sanção.
O projeto foi aprovado no Senado por unanimidade no último dia 3 de março após dez anos de tramitação. Inicialmente o projeto foi apresentado por Marçal Filho, que era deputado federal pelo MDB e cumpria expediente na Câmara dos Deputados.