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Política

16/08/2017 13:06

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STJ abre inquérito para investigar Reinaldo Azambuja; ministro Félix Fischer é o relator

Investigação foi colocada em sigilo

O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) abriu um inquérito para investigar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O caso, que foi colocado em total sigilo, será analisado pelo ministro Félix Fischer e submetido para votação da Corte Especial, composta pelos 15 ministros.

Reinaldo é investigado por suspostamente receber propinas para beneficiar frigoríficos em Mato Grosso do Sul. De acordo com a assessoria do STJ, as suspeitas chegaram ao órgão através de sindicância, que foi transformada em inquérito.

Agora, se comprovada a materialidade da notícia-crime contra o tucano, a PGR (Procuradoria Geral da República) pode representar contra Reinaldo. A partir daí, se o STJ receber a denúncia, Reinaldo responderá formalmente a uma ação penal e será afastado do cargo por 180 dias.

Como o inquérito está em sigilo, a assessoria do STJ não revela quando o caso será analisado pela Corte Especial ou se há mais envolvidos nas investigações.

Suspeitas

As suspeitas de esquema de corrução em Mato Grosso do Sul começaram quando os depoimentos dos empresários Wesley e Joesley Batista, sócios da JBS, em acordo de delação premiada, foram divulgados. Conforme os empresários, Azambuja recebeu propina em troca de incentivos fiscais.

Já o governador nega as acusações. Segundo ele, dos cinco termos de acordo de incentivos fiscais celebrados entre Mato Grosso do Sul e a JBS, apenas um foi assinado na gestão dele. Além disso, Reinaldo alega que todos os incentivos tinham como objetivo a ampliação e geração de novos empregos em diversas unidades frigoríficas do Estado.

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