A suplente do vereador Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP), Jacqueline Hildebrand Romero entrou com pedido, na tarde de hoje (10), no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), solicitando o afastamento do vereador, que é um dos investigados na Câmara Municipal de Campo Grande por quebra de decoro e na operação Coffe Break.
Advogada de profissão, ela foi a única suplente que impetrou na no Tribunal de Justiça e no Tribunal Regional Eleitoral a solicitação para assumir o cargo do Chocolate.
Foto: Geovanni Gomes
“È uma medida também para evitar que o Chocolate fique próximo dos membros e da Comissão de Ètica que foi aberta na Câmara Municipal para investigar a quebra de decoro. Ele tem cinco dias para apresentar a defesa”.
Jacqueline explicou também que o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, da Seção Criminal do TJMS, que esse caso é competência das autoridades policiais ou do Ministério Publico Estadual.
Em 2014, a advogada Jacqueline Hildebrand Romero, filiada ao PP foi ex-secretaria municipal de Políticas para as Mulheres de Campo Grande na gestão de Alcides Bernal, foi nomeada para a Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais, a pasta mais ligada ao comando do Executivo municipal.
Jacqueline era uma das "Bernaldetes", como era conhecido o grupo de ex-secretárias que apoiavam o ex-prefeito e marcavam presença em todos os eventos de Alcides Bernal (PP).
Ela foi uma das pessoas que mais lutou contra a cassação de Bernal, e que mais criticaram a subida do então vice-prefeito, Gilmar Olarte, ao comando do Executivo municipal. O próprio Olarte nomeou a advogada, com vencimentos que podem chegar a R$ 5,7 mil. Além disso, Jacqueline ganhou um cargo na administração, que sempre criticou, em momento da anunciada crise financeira nas contas públicas de Campo Grande.