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Política

há 3 semanas

"Tá tudo bagunçado": manifestação expõe caos na saúde, educação e infraestrutura em Campo Grande

Grupo se reuniu em frente à prefeitura e pediu "Fora, Adriane Lopes" na tarde deste sábado.

A insatisfação com a prefeita Adriane Lopes (PP) tem crescido entre moradores de Campo Grande, a ponto de mobilizar um grupo de manifestantes em um ato realizado na tarde deste sábado (15), em frente à Prefeitura. Embora o protesto não tenha reunido grande público, a iniciativa recebeu apoio de pessoas que passavam pelo local, que parabenizaram o movimento e demonstraram compartilhar das mesmas queixas.

Organizado de forma independente pelas redes sociais, o ato reuniu reivindicações relacionadas à educação, saúde, infraestrutura e transparência pública. Entre as principais reclamações estão a falta de valorização dos profissionais da educação, denúncias envolvendo suposta “folha secreta”, dificuldades no transporte coletivo, problemas no atendimento especializado para crianças com deficiência e críticas ao estado de bairros tomados por lama e poeira.

Mesmo acompanhando a manifestação à distância, o morador Valfredo fez questão de acompanhar cada pauta levantada. Ele comparou a atuação da prefeita à de uma gestora que, segundo ele, não estaria entregando resultados.

"As pessoas precisam acordar, porque Campo Grande está parada. A situação é grave em todos os âmbitos da cidade: saúde, educação, infraestrutura. Tá tudo bagunçado. A gente vê que tá um marasmo e ninguém faz nada", disse.

Outra moradora que apoiou o protesto foi Cíntia Faria, que também relatou profundo descontentamento com a atual administração. Para ela, a falta de manutenção em unidades públicas é um dos pontos mais críticos. "Hoje o que vemos é muita insatisfação. Postos de saúde, escolas, EMEIs abandonados. A cidade está parada. A gente sabe que tem recurso, tem de onde vir, e ela está de braços cruzados", afirmou.

Cíntia também destacou problemas frequentes na saúde, especialmente a falta de medicamentos e o horário reduzido das farmácias das unidades básicas.

"Você chega no posto e já virou costume ouvir que não tem nem dipirona. E outra coisa: as farmácias só ficam abertas até meia-noite. Criança não tem horário pra passar mal, adulto também não. Às vezes até tem médico, mas não tem remédio porque a farmácia está fechada no plantão", desabafou.

Segundo os organizadores, o ato buscou dar voz a insatisfações que, embora crescentes, muitas pessoas ainda têm receio de expressar publicamente. O grupo afirma que pretende realizar novas mobilizações caso não haja melhora nos serviços públicos e na comunicação direta com a população.

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