O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, aprovou o envio de agentes das forças federais, incluindo militares, para reforçar a segurança no primeiro turno das eleições em Mato Grosso do Sul. Serão oito equipes no total.
Conforme publicação da Folha de S. Paulo, o total de 561 municípios e localidades de 11 estados receberão a presença das forças armadas.
O MS foi um dos estados que mencionaram ao TSE riscos de violência, acirramento da disputa eleitoral, cenário de polarização política e dificuldades logísticas, por isso o pedido de apoio.
Além do MS, as equipes de apoio serão enviadas ao Acre (21 municípios e localidades), Alagoas (2), Amazonas (26), Ceará (36), Maranhão (97), Mato Grosso (31), Pará (78), Piauí (85), Rio de Janeiro (167), Tocantins (10). A votação está marcada para 2 de outubro.
É comum que o tribunal superior aprove o envio de forças de segurança para alguns locais durante as eleições. Os pedidos de reforço são feitos pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais).
No primeiro turno das eleições de 2018, as Forças Armadas ajudaram na segurança e na logística de 369 zonas eleitorais, em um total de 510 cidades e localidades, também de 11 estados.
Sergipe chegou a pedir apoio neste ano ao TSE para garantir a segurança durante o teste de integridade das urnas, mas desistiu após garantir o reforço da secretaria de segurança pública local.
No caso do Rio, o TRE citou à corte superior para receber o reforço a "notoriedade da gravidade da situação da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, reforçada pela singular animosidade de que se reveste a disputa presidencial no corrente ano"
Conforme a Folha de S. Paulo, as decisões de Moraes aprovando o envio das equipes de segurança ainda serão validadas pelo plenário do TSE.
Cerca de 30 mil militares devem participar da segurança neste ano em todo o Brasil.