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Política

27/11/2019 17:50

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Unanimidade: TRF-4 mantém condenação e aumenta pena de Lula no Sítio de Atibaia

Tempo de prisão passou de 12 para 17 anos

Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª região mantiveram, por unanimidade, a condenação do ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso que ficou conhecido como Sítio de Atibaia. A pena de 12 anos e 11 meses foi aumentada para 17 anos e um mês, durante julgamento nesta quarta-feira (28).  

Conforme a revista Veja, os três desembargadores rejeitaram o pedido de defesa de Lula para anular a condenação com base na ordem das alegações finais de réus delatores e delatados. Neste caso, os magistrados entenderam que o réu Lula (delatado) não foi prejudicado. O relator da Lava-Jato na corte é o desembargador Joao Pedro Gebran Neto.

Antes de Thompson Flores, votou o desembargador Leandro Paulsen, segundo o qual a utilização do imóvel em Atibaia por Lula e por sua família foi inequívoca. Paulsen também citou as reformas realizadas com dinheiro do empresário José Carlos Bumlai.

Ao longo da leitura de seu voto, que possui mais de 350 páginas, Gebran afirmou que a culpabilidade de Lula é ''bastante elevada''. O ex-presidente foi sentenciado por supostamente receber 1 milhão de reais em propinas via reformas do sítio, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.

O advogado Cristiano Zanin Martins reiterou, no plenário, as críticas à Lava Jato e ao ex-juiz Sérgio Moro.
''A acusação só construiu uma narrativa, mas sem elementos concretos sobre supostos ilícitos ocorridos na Petrobras'', afirmou.

O defensor do petista também classificou de ''autoritária'' a postura da juíza Gabriela Hardt, que condenou Lula na ação.

 

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