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Política

13/03/2016 18:23

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Vereadores apostam em alianças de 2012 e propõem 'pacto por Campo Grande'

Pacto por Campo Grande. Este é o lema que tem sido ventilado pelos vereadores da Câmara Municipal. Quem encabeça o pedido é o vereador Airton Saraiva, do DEM. O parlamentar afirma que pretende unir todas as lideranças políticas que compuseram chapa em 2012 com o então candidato a prefeito da Capital, Edson Giroto, do PR, para salvar a cidade.

Giroto andou em baixa, após se tornar alvo de investigações  iniciadas com a Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal. Ele é apontado como um dos articuladores de esquema de corrupção para desviar recursos do Governo Federal destinado a obras públicas. Por causa de solicitações de Força-Tarefa criada pelo Ministério Público Estadual, o ex-peemedebista chegou até ser preso por duas vezes em 2015, na Capital.

Mesmo assim, o arco de alianças que ele criou nas últimas eleições municipais pode ser reestabelecido. "Nós temos que manter uma construção por Campo Grande. Vou começar a trabalhar isso na Câmara. Vou abrir diálogo com todas as forças políticas que fecharam chapa com o Edson Giroto. Acho que Campo Grande precisa disso e a cidade não pode ter essa divisão de lideranças. Todos nós precisamos fazer essa cidade se desenvolver", comentou Saraiva.

O parlamentar ainda falou que espera o que aconteceu na última eleição para o Governo do Estado, que um vice saía da Câmara Municipal. "Acho mais que justo, porque nós conhecemos a realidade de Campo Grande. Nós estamos acostumados porque estamos andando pelos bairros. Por isso, nós precisamos nos unir para encontrar um candidato ou um vice para representar um único partido. O de Campo Grande. Acho que este é o momento que nós temos para retribuir e recuperar esse atraso", explicou.

A mesma posição também foi compartilhada pelo ex-presidente da Casa de Leis, Mario Cesar, do PMDB. "Campo Grande está clamando por isso. Estão querendo até combinar a eleição em quatro paredes. Mas eleição se ganha indo às ruas. Na eleição passada juntou um monte de gente e elegeu o [Alcides] Bernal e veja o que aconteceu. Olha como Campo Grande está no momento. Por isso, eu concordo com o vereador Saraiva para que a gente possa unir forças a favor de Campo Grande".

Aliados

De acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 2012, a coligação formada pela chapa 'Mais Trabalho por Campo Grande', encabeçada na época por Edson Giroto, cuja a candidatura era assinada pelo PMDB, teve como aliados os seguintes partidos: PRB, PDT, PTB, PSL, PSC, PR, DEM, PSDC, PRTB, PTC, PSB, PRP, PPL, PSD, PCdoB, e o PTdoB.

Alguns parlamentares da coligação já mudaram de partido ou saíram da Câmara, seja por renúncia ou porque tiveram o mandato cassado, mas a lista de eleitos foi: Paulo Siufi, Carla Stephanini, Mario Cesar, Vanderlei Cabeludo, Edil Albuquerque [atualmente no PTB], todos pelos PMDB; Flávio Cesar [atualmente no PSDB], Eduardo Romero [no Rede] e Otávio Trad, todos pelo PTdoB; o ex-vereador Delei Pinheiro [cassado], Chiquinho Telles e Coringa, todos do PSD.

O ex-vereador e atual secretário de governo de Alcides Bernal, Paulo Pedra [cassado], do PDT também foi eleito. Assim como: Airton Saraiva, do DEM; Grazielle Machado [hoje na Assembleia Legislativa] e Jamal Salem, ambos do PR; Carlão, do PSB; Herculano Borges [atualmente no Solidariedade], mas na época no PSC. O ex-vereador Alceu Bueno [que renunciou ao mandato após se envolver em caso de pedofilia] e Elizeu Dionízio [atualmente deputado federal, no PSDB], na época ambos no PSL. Por fim, Gilmar da Cruz, do PRB. 

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