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Política

10/03/2015 16:00

Em meio a impasse, vereadores aprovam projeto que regulamenta contratação de artistas

  • Foto: Deivid Correia

Em meio ao impasse entre a classe artística e a prefeitura, os vereadores aprovaram hoje (10), em primeira discussão, um projeto que regulamenta a contratação de artistas pela administração pública direta e indireta do município.

A proposta quer reduzir a burocracia imposta pela Fundac (Fundação de Cultura) para o pagamento de cachês dos artistas contratados pelo município e deve solucionar futuros problemas de atraso nos pagamentos.

Segundo o vereador Eduardo Romero (PT do B), o projeto foi elaborado em conjunto com os sindicatos e com o conselho de cultura do município. “Não teremos mais o risco de pedir para o artista realizar uma apresentação e depois não poder pagar pelo trabalho”, afirma.

Paulo Siufi (PMDB) destacou o descaso com os artistas locais. De acordo com ele, artistas nacionais são bem tratados e recebem cachês volumosos, enquanto os campo-grandenses ficam com as sobras.

A medida acontece após diversos protestos e reclamações da classe artística que chegou a acampar no prédio da Fundac semana passada. Além de pagamentos atrasados, o grupo reclama do não cumprimento do 1% para a cultura e atrasos nos repasses de R$ 4 milhões do Fmic (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura) e do Programa Municipal de Fomento ao Teatro.

Durante a sessão, Chiquinho Telles (PSD), voltou a solicitar que o prefeito troque a direção da Fundação, hoje ocupada pela suplente de vereador, Juliana Zorzo. Segundo ele, a atual presidente perdeu a credibilidade para dialogar com o setor.

Já Luiza Ribeiro (PPS) rebateu que Juliana tenta fazer seu trabalho, mas não recebe apoio das demais autarquias. “Ela disse ontem que homologou o edital e passou para a parte financeira da prefeitura. Então o problema não é a secretária”, defendeu.

Outras reclamações - O vereador Paulo Pedra (PDT) aproveitou a sessão ordinária para solicitar o retorno dos programas culturais realizadas na Orla Morena e o reforço policial na área. Segundo ele, o vandalismo na região aumentou após o encerramento das atividades.

Os vereadores retomaram também a discussão sobre o possível excesso dos guardas municipais no exercício de fiscalização do trânsito. Para o Carlão (PSB), a prefeitura promoveu um desfio de função ao designar os soldados para controlar o trânsito.

“Passei pelo Pedro Celestino com a avenida Afonso Pena e tinha três guardas municipais para multar a população enquanto os prédios estão abandonados. Pelo que eu me lembro   a guarda foi criada para cuidar do patrimônio público”, afirma.

Já Romero defendeu investigações de caso a caso, uma vez que os parlamentares concederam aos guardas o poder de fiscalização do trânsito quando aprovaram a criação da secretaria municipal de segurança pública, que está sob a responsabilidade de Valério Azambuja.

“Infelizmente o poder de punição que dá resultado de mudança. Como diz o ditado, as pessoas costumam a repensar suas atitudes quando sentem no bolso. Temos a opção de seguir a legislação ou podemos aderir ao chamado jeitinho brasileiro e ignorar as infrações”, conclui.

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