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Política

08/09/2022 15:32

Vereadores de Campo Grande recebem sindicalistas e apoiam lei do piso da enfermagem

Ofício assinado por parlamentares será enviado ao STF e Congresso

Vereadores de Campo Grande receberam, na manhã desta quinta-feira (8), sindicalistas e manifestaram apoio à Lei do Piso da Enfermagem, suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.  

O encontro reuniu o presidente da Casa, vereador Carlão, do PSB. Ele garantiu apoio às demandas da categoria para o cumprimento do piso salarial. 

Conforme a divulgação da Câmara, os parlamentares presentes assinaram um ofício, que será remetido à Câmara Federal, ao Senado e ao Supremo Tribunal Federal (STF) declarando apoio à manutenção da Lei 14.434/22, que criou o piso salarial. 

Ainda segundo divulgado pela casa de leis, o documento também será encaminhado à Prefeitura de Campo Grande e ao Governo Estadual, que precisarão viabilizar as adequações ao plano de carreira e previsão de recursos para os novos valores. 

Sindicatos

Na reunião estavam o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Siems), Lázaro Santana, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande,

Ângelo Macedo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social em MS, Alexandre Junior Costa. Os vereadores Valdir Gomes, Alírio Villasanti e Prof. Juari também estiveram presentes.

''A Câmara vai fazer esse manifesto, os vereadores vão assinar ainda durante a sessão e vamos encaminhar para Brasília'', disse Carlão.  

O presidente da Câmara destacou também que uma comissão de vereadores pode ser criada para acompanhar os atos realizados pelos sindicatos, caso necessário. 

O presidente do Siems, Lázaro Santana, afirmou que além do recurso judicial, as entidades têm buscado a articulação política para fortalecer a luta pela manutenção do piso. 

''Precisamos fazer essa articulação para derrubar essa liminar'', observou Santana. O sindicalista reforçou a necessidade de articulações ainda com representantes de hospitais filantrópicos e das gestões municipais e estadual para garantir as contratualizações que irão assegurar o pagamento do piso salarial. 

Ângelo Macedo, do Sindicato dos trabalhadores públicos em enfermagem de Campo Grande, reforçou que estão buscando um direito dos trabalhadores. “É uma conquista da categoria e a gente pede que todas as casas legislativas, todos os poderes, se unam a nós”, afirmou. Ele acrescenta que com o piso salarial, haverá um ganho de qualidade na assistência, com mais ânimo para exercer a atividade. “Não acredito que terão demissões e impacto financeiro negativo para nenhuma instituição, seja privada ou púbica. São apenas questões de adequações que precisam ser feitas'', disse. 

Lei do Piso – A lei estabeleceu piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiros, 70% desse valor para técnicos de enfermagem (R$ 3.325) e 50% para auxiliares de enfermagem e parteiras (R$ 2.375). O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, suspendeu, no último domingo (4), a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.

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