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Política

Vereadores se dizem confiantes na volta de Mario Cesar ao cargo

24 novembro 2015 - 08h51Por Rodson Willyams

A maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande acredita que a Justiça deve reconduzir, nos próximos dias, o presidente afastado da Casa de Leis, Mario Cesar, do PMDB. O prazo de 120 dias que foi decretado pela Justiça está quase no fim e os parlamentares apostam na volta do peemedebista.

Para o vereador Airton Saraiva, do DEM, é um caso que os parlamentares estão no aguardo. "Temos que aguardar a manifestação da Justiça, mas é claro que estamos torcendo para ele volte, seja como presidente ou como vereador, pelo que sabemos, os advogados estão trabalhando neste caso e tão logo, uma decisão deve ser tomada".

Vanderlei Cabeludo, do PMDB, foi outro vereador que comentou o caso. "É complicado falar sobre o assunto. Eu por exemplo, estou na Comissão de Ética, mas como vereador, acredito que volte para a Casa. Pelo que eu vejo, ele não ameaça ninguém. Ele tem atendido a Justiça e não acredito que tenha problema maior. Na minha opinião, a Justiça não deve tirar o mandato dele como vereador".

O parlamentar também afirmou que o PMDB não deve tomar qualquer medida disciplinar contra Mario Cesar. "Ele é um grande amigo, sempre foi fiel ao partido e ao grupo, e acredito que ele não tem nada que desabone o partido", ressaltou.

O presidente da Comissão de Ética, vereador João Rocha, disse que, pelo cargo que ocupa, não poderia tecer comentário sobre o assunto, mas como vereador, dentro de uma opinião particular, o parlamentar garante que Mario Cesar pode voltar.

 "Dentro da minha visão, eu gostaria que ele voltasse, ele é importante na Casa, um homem muito inteligente, tem conteúdo e um musculatura política forte. Ele está sendo investigado, mas isso poderia acontecer com qualquer um de nós, onde também poderíamos estar sendo investigado, como colega, gostaria que voltasse", afirmou.

Chiquinho Telles, do PSD, preferiu deixar a decisão para a Justiça decidir referente a volta do presidente afastado. "Vejo que esta questão está nas mãos da Justiça no momento. Cabe a ela decidir pela volta, como já disse, a lei a gente cumpre. Mas acho que no final das contas a Justiça tomará algum posicionamento ainda neste ano letivo eu creio, a população cobra isso", finalizou.

No dia 25 de agosto de agosto, Mario Cesar ao lado do prefeito Gilmar Olarte, do PP por liminar, foram afastados por meio de uma decisão judicial proferida pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a pedido do Ministério Público Estadual para apurar as denúncias investigada pelo Gaeco referente a Operação Coffee Break, que investiga a possível compra de votos e favorecimento de vereadores durante a cassação do prefeito Alcides Bernal, em marco de 2014.