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Política

há 8 anos

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Vereadores tem até segunda-feira para entregarem defesa à Comissão de ética

Os parlamentares investigados pela operação coffee break e também pela Comissão de ética da Câmara Municipal tem até segunda-feira, 26, para entregarem as defesas por escrito.

A Comissão, composta pelos vereadores João Rocha (PSDB), presidente ; Chiquinho Telles (PSD) vice-presidente, além de Herculano Borges (SD), Vanderlei Cabeludo (PMDB) e  Airton Araujo (PT), irá dividir os documentos. Cada membro ficará responsável por duas defesas, e depois da análise, a Comissão irá discutir o teor dos documentos. 

Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira, 21, na Câmara, o presidente da Comissão, vereador João Rocha, foi questionado sobre a possibilidade da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) integrar a Comissão. “Não descarto a possibilidade. Ela é um voto e a comissão tem que ser acionada para isso. Não posso me manifestar enquanto não houver esse acionamento. A Câmara é um barril de pólvora, porque representa e sociedade. É uma Casa pulsante”, respondeu.

Luiza teve o vídeo do depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) divulgado. No vídeo, a vereadora afirma que João Rocha era o articulador do esquema de troca de propina pela cassação do atual prefeito Alcides Bernal (PP), em 2014.

“Depois que a vereadora tomou conhecimento que o vídeo dela está sendo divulgado, não compareceu à câmara, apesar de ter justificado a ausência”, afirmou João Rocha. “Hoje a população olha para o político, pensando: ‘o que eu posso tirar desse político’? Isso é muito ruim, as pessoas têm que olhar pensando: ‘de que forma ele pode defender nossos direitos’? Pensando na capacidade que ele possui para representar o povo. Hoje existe uma bagunça generalizada. Não somos donos de mandato, os donos são o público”, complementou.

Apreensão de celulares do prefeito e vereadores

O presidente da Comissão de ética também negou que a Comissão irá pedir ao Ministério Público Estadual (MPE) para apreender os celulares do prefeito Alcides Bernal e dos vereadores que votaram contra a cassação em 2014. O pedido foi feito na terça-feira, 20, pelo vereador Jamal Salem.

“Agora a comissão não pode fazer esse pedido. É necessário deixar o MPE fazer o trabalho dele, acredito que está divulgando os dois lados. Não quero acreditar em conspiração, como disse o Jamal. Sou educador, a democracia dói e machuca, mas, isso tem que ser feito com responsabilidade”, explicou.

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