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Repórter Top

05/03/2019 11:30

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Pai procura ajuda em Caps, mas sem vaga, vê filho viciado em álcool e drogas voltar às ruas

Prefeitura diz que há 20 vagas e que o paciente pode voltar a procurar a unidade

Vendedor de 48 anos, em Campo Grande, vive um drama, pois luta para internar o filho dependente do álcool e das drogas. No entanto, ao buscar ajuda em um Caps especializado, ouviu que ali não havia profissionais capacitados e que deveria procurar a secretaria de saúde.

Conforme o pai, o jovem tem 28 anos e quando está na abstinência, fica bem agitado. Ele se propôs a ser internado e aceitar ajuda, mas viu o descaso bater à porta dele.

''Me disseram que está faltando equipe, pessoas capacitadas'', relata. Ele diz que a situação ali é um descaso com os pacientes.

''Estou péssimo, bem triste, porque agora meu filho está na rua. Ele queria ajuda, mas não teve o aparato público'', lamentou o homem.   

O denunciante conta que saiu com muitas dúvidas do local e que agora, para conseguir novamente o serviço, ''é difícil''.

''Disseram para eu ver com a Sesau ou com o prefeito'', contou.

Outra reclamação do contribuinte é quando à postura dos funcionários, com risadas no meio dos pacientes, além da estrutura da unidade, que estaria deteriorada.

Outro lado

A Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio da assessoria, que a unidade passou, recentemente, por adequação e modernização. Hoje, conta com 20 leitos para acolhimento dos pacientes.

Segundo a secretaria, ''os profissionais são orientados a dar o apoio necessário e realizar o acolhimento do paciente em situação de crise grave, e havendo disponibilidade de leito, ofertar o tratamento no local''.

No entanto, ressalta o órgão, não se concretizando a internação, o paciente é orientado a retornar em outro horário para acompanhamento médico.

Sobre a reclamação do pai de um dependente, a Sesau pretende abrir processo administrativo e orienta que o denunciante faça queixa na Ouvidoria Sus, pelo telefone: 67 3314-9955.

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