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Saúde

há 2 semanas

Mãe denuncia impasse que impede tratamento de menina com microcefalia e pneumonia

Manuella, 4 anos, enfrenta pneumonia sem atendimento domiciliar em Campo Grande

Diagnosticada com pneumonia desde o dia 4 de maio, a pequena Manuella Vitória Carvalho dos Santos, de apenas 4 anos, voltou a ser internada no Hospital Universitário, em Campo Grande, devido à gravidade do seu estado de saúde. A menina, que convive com microcefalia, paralisia cerebral, epilepsia de difícil controle e encefalopatia crônica não evolutiva, necessita de cuidados médicos contínuos em casa — algo que deixou de ser garantido nos últimos meses.

Segundo a mãe, Lucileia dos Santos Carvalho, de 40 anos, Manuella passou por um raio-x no hospital e o laudo confirmou que a pneumonia persiste. Diante da situação, a equipe médica alterou o antibiótico e destacou a necessidade urgente de fisioterapia respiratória para ajudar na recuperação. A médica ainda alertou que, por conta da fragilidade do quadro, a criança corre risco de piora ao permanecer internada, onde está mais exposta a vírus e bactérias presentes no ambiente hospitalar.

O TopMídiaNews noticiou o caso de Manuella quando a família denunciou a falta de atendimento domiciliar por parte da empresa contratada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). A menina está sem receber visitas da fonoaudióloga, fisioterapeuta, nutricionista e técnica de enfermagem há pelo menos um mês.

Moradora do bairro Tarsila do Amaral, Lucileia explica que já garantiu o atendimento em casa por meio de decisão judicial. No entanto, a empresa responsável pelo serviço afirma que não pode enviar os profissionais devido à falta de pagamento por parte da Sesau. Enquanto isso, a mãe se vê sem respostas concretas e em meio a um impasse burocrático.

“Minha filha é traqueostomizada, usa aparelho para respirar e se alimenta por sonda. Precisa da fisioterapia, da médica, da fonoaudióloga e da técnica de enfermagem. Está tudo parado. Isso está colocando a vida dela em risco”, desabafa Lucileia.

Ainda segundo a mãe, o lar foi adaptado para oferecer os cuidados necessários, mas sem os profissionais de saúde, todo o esforço se torna insuficiente. “Na Defensoria, pedem mais documentos. A empresa joga a responsabilidade para a Sesau, e a Sesau não me responde. Fico nesse ciclo sem fim. Preciso de uma solução. Minha filha não pode esperar”, apela.

A equipe do TopMídiaNews voltou a procurar a Sesau para um posicionamento atualizado sobre o caso e aguarda retorno.

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