Cerca de 77 municípios de Mato Grosso do Sul estão com alta incidência de casos de dengue, segundo a Secretária de Estado de Saúde. No último relatório epidemiológico, do dia 24 a 30 de novembro, foram registrados do começo do ano até agora, 101.143 casos e confirmados 31 mortes. Apenas as cidades de Juti e Paranhos estão com média incidência.

Em Campo Grande foram confirmadas 12 mortes, duas em Vicentina e uma nas cidades de Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Camapuã, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Fátima do Sul, Miranda, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranaíba, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia, Sonora e Três Lagoas.

Nas  últimas semanas as notificações aumentaram, de 85 subiu para 105 casos. A Secretaria de Saúde coletou amostras de 2.287 pacientes com dengue, para saber qual o tipo de dengue que eles sofriam. A descoberta foi que o tipo 4 atingiu 300 pacientes, 88 do tipo 2 e 127 do tipo 1.

Segundo a diretora geral de Vigilância em Saúde do Estado, Bernadete Lewandowski, foi intensificado o monitoramento em várias cidades com alto índice de infestação além de ser identificado que a proliferação do mosquito está dentro das casas e no lixo.

“Dependemos de todo mundo para combater a dengue. A população precisa entender que a dengue deixou de ser uma doença sazonal e de época para ser um problema permanente”.

Divulgado no dia 19 do mês passado o Mapa da Dengue no Brasil, através do LIRAa (Levantamento Rápido de índice para Aedes aegypti), do Ministério da Saúde, a Capital Campo Grande está preste a entrar em estado de alerta para o risco de uma nova epidemia da doença.

Outras 17 cidades do Estado também estão sob atenção. São elas: Bonito, Coxim, Dourados, Ponta Porã e São Gabriel do Oeste. A cidade de Três Lagoas foi considerada pelo Ministério da Saúde como situação de risco.