Com o punho fraturado desde o dia 8 de junho, Alzerina Gomes Vieira de Oliveira, 71 anos, segue em casa, aguardando ligação da Santa Casa para poder realizar a cirurgia, em Campo Grande. A idosa sofreu um acidente doméstico, passou por atendimento no CEM (Centro Especializado Municipal), mas foi mandada embora por falta de vaga.
Segundo a sobrinha, Harrayllem Gomes Ferreira, a tia sofreu uma queda em casa e foi levada a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), de lá ela foi encaminhada ao CEM onde realizou um raio-x e constatou a fratura.
Sem vaga na Santa Casa, a idosa teve o braço enfaixado e recebeu uma receita para comprar remédios para dor. "Minha tia está há 10 dias acamada com dor, pois os remédios não são suficiente para evitar a dor da fratura", explica a jovem.
A paciente foi informada que por não haver vaga na Santa Casa precisaria esperar a ligação do hospital para realizar o procedimento.
"É uma idosa, já se passaram 10 dias e não recebemos nenhuma ligação, quantos dias mais ela vai ficar assim? Precisa de cirurgia, se isso não é negligência, não sei o que é", desabafa a jovem.
A reportagem entrou em contato com a Santa Casa para verificar a lotação da área da ortopedia e quanto tempo mais a paciente deve esperar vaga e aguarda retorno.