Diagnosticado com autismo, TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e transtorno global do desenvolvimento aos 2 anos, o pequeno Bryan Felipe Paulino de Carvalho, hoje com 4 anos, enfrenta dificuldades que vão muito além da idade e precisa de um exame de quase R$ 3 mil para ajudar no tratamento, em Campo Grande.
Depende integralmente dos cuidados da mãe, Linda Inez Aparecida de Carvalho Cardena, de 23 anos, a dona de casa luta para conseguir pagar uma tomografia essencial para acompanhar o quadro do filho.
Segundo Linda Inez, o exame solicitado por um neurologista devido à estagnação no progresso clínico de Bryan, custa R$ 2.500. Além disso, a família ainda precisa arcar com um mapeamento cerebral de R$ 500 e com a consulta de retorno ao especialista.
Sem condições financeiras para cobrir esses gastos, Linda organizou rifas para tentar arrecadar o valor necessário.
"Ele é agressivo, tem seletividade alimentar, ainda usa fraldas, não fala direito e não consegue ficar em sala de aula", conta a mãe.
Após perder a vaga na APAE durante a gravidez do segundo filho, Bryan foi levado a outra neurologista, que solicitou a tomografia diante do comportamento do menino. "Expliquei que ele é muito agitado, tem dificuldade de socialização e atraso no desenvolvimento que deveria ter apresentado evolução com o tratamento que a gente já faz, por isso pediram novos exames", explica.
Na escola, o comportamento de Bryan chamou atenção. Segundo relatório da diretora, ele não permanece sentado, não acompanha as atividades em sala e passa boa parte do tempo circulando ou esperando a mãe no portão. O laudo escolar segundo a mãe reforçou a necessidade urgente do exame para um diagnóstico mais preciso e possível mudança na abordagem terapêutica.
Sem sucesso, as rifas foram suspensas. No entanto, quem quiser ajudar pode entrar em contato com Linda pelo WhatsApp: (67) 99188-0932.
"A gente só quer dar a ele a chance de ter uma vida melhor. Qualquer ajuda, por menor que seja, já faz diferença", pede Linda Inez.