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Saúde

Depois de Campo Grande, deputado quer ‘kit covid’ para todo Mato Grosso do Sul

Os medicamentos que compõem o kit são hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e prednisona

08 julho 2020 - 17h00Por Diana Christie

Depois que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) cedeu à pressão e decidiu criar um “kit covid-19”, com medicamentos que supostamente ajudam na prevenção e recuperação da doença até para casos leves, o deputado estadual Antonio Vaz (Republicanos) quer incorporar o projeto para todo Mato Grosso do Sul.

Como não depende do Legislativo, ele pediu para que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) possa aderir à ideia, mesmo que a eficácia dos medicamentos não tenha comprovação científica e seja alvo de controvérsias entre médicos que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

“Em algumas cidades do Estado a adoção do kit-covid já é uma realidade. Os medicamentos que compõem o kit são hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e prednisona. Alguns municípios como Campo Grande, após a suspeita de que o paciente está com a doença, os médicos têm recomendado o uso de alguns medicamentos logo nos primeiros estágios da doença, para que os casos não se agravarem”, defende Vaz.

O deputado destaca ainda pedido de Marquinhos Trad ao Governo Federal, que foi atendido. “Durante a sessão remota da Assembleia Legislativa, protocolei a indicação do kit para o Estado, e nosso presidente Jair Bolsonaro atendeu ao pedido para a Capital, que receberá 10 mil em comprimidos do medicamento hidroxicloroquina, uma coincidência positiva, porque quando estamos no caminho certo, tudo colabora”, argumentou Vaz.

Até o momento, a Secretaria estadual de Saúde tem mostrado resistência ao kit. Titular da pasta, o médico Geraldo Resende evita entrar na polêmica, mas faz alerta contra a automedicação e diz que o governo só vai disponibilizar os remédios que forem prescritos pelos médicos caso a caso.