Infectados pela covid-19, que precisam de cuidados em UTIs, passam cerca de 14 dias de sofrimento nesse tipo de unidade. No caso do coronavírus, o tratamento intensivo mira o quadro respiratório do paciente, que chega geralmente com falta de ar.
Conforme a médica infectologista da Cassems, Priscila Alexandrino de Oliveira, para dar entrada em UTI, o paciente precisa estar com dificuldade de respirar e apresentar queda na saturação (nível de oxigênio no sangue).
A profissional também cita o risco de broncoaspiração (risco de fechamento das vias aéreas, por vômitos ou corpos estranhos) como fator para encaminhamento à unidade intensiva.
Na UTI, o infectado é submetido a um suporte ventilatório ou ventilação mecânica. Neste setor, pacientes ficam monitoramento constante, como da frequência cardíaca, respiratória, temperatura e pressão arterial.
Para deixar a unidade de maior complexidade, o infectado deve respirar espontaneamente, não estar com febre e não precisar mais de droga vasoativa.