Uma idosa de 76 anos procurou o CRS Coophavila (Centro Regional De Saúde Dr. Waldeck Fletner De Castro Maia) após ter sido mordida por um cachorro no dia 1º de fevereiro, mas o cenário que encontrou foi de descaso.
Segundo a filha da paciente, que preferiu não se identificar, elas chegaram no CRS por volta das 18h, duas horas depois de solicitarem atendimento, começou a chover. Nisso, a água invadiu o local, tanto pelo teto quando pelas portas.
Os pacientes tiveram que dá um jeito para se abrigar, mas ficaram todos molhados. Diferentemente dos funcionários, que se abrigaram nos consultórios, onde a água não chega.
"Minha mãe tem problemas respiratórios e não pode ficar exposta à chuva, mas a água acabou entrando e molhou todos os pacientes. A área de espera estava sem estrutura, e as pessoas ficaram se amontoando em partes do local onde não estavam sendo molhadas", disse.
"A estrutura do posto não estava adequada para o grande número de pessoas ali", contou. Além disso, a idosa foi atendida somente por volta das 22h.
A mulher disse que o posto estava com apenas dois médicos, quando, segundo informações, a escala previa quatro. "O atendimento foi muito demorado, e o protocolo de atendimento para casos como mordidas de cachorro não foi seguido a tempo", afirmou.
Por causa da demora, ela questionou os funcionários, mas recebeu respostas insatisfatórias. "A enfermagem disse que não podia fazer nada e mandou eu procurar a assistente social. Mas ela disse que também não podia ajudar, e que a responsabilidade era da enfermagem", contou.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Campo Grande mas não obteve resposta.
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