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Saúde

11/01/2015 15:37

Moradores desaprovam transformação de posto do Guanandi em Caps

Mudanças

Os moradores do bairro Guanandi e região desaprovam a transformação do CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro em Caps (Centro de Atenção Psicosocial). O anunciou da alteração foi feito na última semana pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) e o secretário de Saúde, Jamal Salem, durante visita a unidade de saúde. Conforme os representantes, a mudança deve ser executada dentro de seis meses, quando as obras UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, para onde será encaminhado os atendimentos, for concluída.

Para a vendedora, Carolina Rocha, 21 anos, a mudança vai dificultar para quem mora na região. Mãe de dois filhos, ela afirma que com frequencia procura atendimento na unidade. "Aqui já ruim, hoje mesmo estou há duas esperando que atendam o meu marido, imagina ficando longe de casa", explica.

Conforme a vendedora, não somente quem mora perto será prejudicado, mas pessoas de outros bairros que procuram a unidade. "Tem gente que vem direito de outros lugares para cá. Aqui é perto do terminal de ônibus e em uma avenida movimentada. Se mudar o acesso será mais demorado. Até parar ônibus lá, a pessoa já morreu", afirma.

(Foto: Geovanni Gomes)

Carolina Rocha procura a unidade com frequência para levar os dois filhos. (Foto: Geovanni Gomes)

Moradora do Jardim Canguru, a atendente Daiana Pinheiro Gomes, 26 anos, afirma que mais de uma vez procurou a unidade para socorrer a mãe. "Essa mudança vai complicar para quem é da região, porque vai ter que ir para outro lugar. Demora para se acostumar", explica.

Possuindo uma motocicleta para locomoção, a auxiliar administrativa, Marilza Carrilho, 42 anos, não acredita que a mudança terá tanto impacto para a população, além de sanar outra demanda da Capital. "Não acho que eles vão fazer uma mudança para pior", explica.

De acordo com o Ministério da Saúde, os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço específico para o cuidado às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool, crack e outras drogas. Seu público específico são os adultos, mas também podem atender crianças e adolescentes, desde que observadas as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Atualmente, a Capital opera com cinco unidades Caps, sendo uma AD, com atendimento especial para usuários de álcool, crack e outras drogas; e um para usuários infanto-juvenis (até 18 anos) portadores de transtornos mentais.

A UPA do Leblon, para onde os atendimentos serão deslocados, terá 1760 metros de área construída, com 22 leitos para enfermaria, 12 leitos de observação e seis de emergência. A construção começou em 2012, com recursos de R$ 4,2 milhões, sendo R$ 2 milhões do Ministério da Saúde e 2,2 milhões de verbas da Prefeitura. A unidade, mini hospital, tem que ter obrigatoriamente, médicos pediatra e clinico geral. A obra deveria ter sido entregue em 2013.

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