O Dia Nacional da Imunização, celebrado em 9 de junho, é um convite à reflexão sobre a importância das vacinas como ferramenta essencial de proteção à saúde coletiva. Em um contexto marcado pela circulação de desinformação, reafirmar a confiança na ciência e nas políticas públicas de imunização é uma urgência que transcende setores.
As vacinas mudaram o curso da história da medicina. Erradicamos a varíola, eliminamos o sarampo em várias regiões e evitamos, todos os dias, milhares de internações, sequelas e mortes. De crianças a idosos, a imunização é uma das estratégias mais eficientes para reduzir o sofrimento humano, aliviar a sobrecarga do sistema de saúde e promover qualidade de vida.
Vacinar é um gesto de responsabilidade coletiva. Muitas doenças imunopreveníveis são silenciosas no início, mas podem ter consequências graves. Manter o calendário vacinal em dia protege o indivíduo e interrompe a circulação de vírus e bactérias, beneficiando também quem não pode se vacinar — como recém-nascidos e pessoas imunossuprimidas.
No entanto, o Brasil, referência histórica em vacinação com seu Programa Nacional de Imunizações, enfrenta hoje uma preocupante queda na cobertura vacinal. A hesitação vacinal tem crescido, alimentada por desinformação nas redes sociais, fake news e desconfiança nas instituições. Esse cenário exige respostas firmes e coordenadas.
É preciso fortalecer campanhas contínuas, claras e baseadas em evidências científicas. Também é essencial preparar os profissionais de saúde para acolher dúvidas com empatia e comunicar-se com precisão. A saúde suplementar, junto ao SUS, tem papel decisivo nesse esforço: promovendo ações educativas, facilitando o acesso às vacinas e combatendo ativamente a desinformação.
Vacinar é um ato de amor, responsabilidade e compromisso com o futuro. A pandemia reafirmou o valor da ciência e da proteção coletiva. Neste Dia Nacional da Imunização, o convite é simples e poderoso: revise sua caderneta, incentive quem você ama a fazer o mesmo e confie no trabalho dos profissionais que, todos os dias, salvam vidas com uma das mais seguras e eficazes ferramentas da saúde pública. Vacinas salvam vidas — e a história já provou isso.