A Secretaria Municipal de Saúde em Campo Grande estabeleceu como meta promover o equilíbrio das finanças através do corte de 10% das despesas.
As informações são do titular da pasta, José Marco Filho, que entregou três novas viaturas para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nesta semana.
"Nós trabalhamos com um orçamento milionário. A Secretaria de Saúde consome cerca de 80% dos recursos municipais. E nós precisamos reduzir esses custos em 10%", declarou.
José Marco diz que ainda está analisando como pode economizar na pasta, mas o caminho mais provável é com a diminuição de plantões excedentes.
"Nós precisamos fazer uma reforma administrativa e diminuir custos. Estamos vendo aonde podemos cortar, diminuir plantões", enfatiza.
Recurso federais
A proximidade com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), que foi deputado federal de Mato Grosso do Sul, não estaria ajudando tanto assim.
O secretário destaca que as coisas no serviço público não funcionam por meio de 'relacionamento'. "Temos que chegar com dados técnicos que mostram as necessidades destes investimentos".
Conforme o secretário, Campo Grande pleiteia junto ao Ministério da Saúde, no momento, investimentos no setor de informática e recursos para procedimentos de alta e média complexidade.
"Nós temos diversas necessidades em diversos segmentos. Mas, na informática, precisamos de R$ 25 milhões e [complemento para] a receita para os casos de alta e média complexidade, que custam mais de R$ 60 milhões ao mês", finaliza.