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Saúde

09/01/2020 11:10

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Mortes no HR estão dentro do aceitável, mas TCE aponta falta de funcionários e materiais

Fiscais realizaram auditoria no hospital depois de denúncias de aumento nos óbitos de pacientes

A auditoria no Hospital Regional de Campo Grande, realizada pela Divisão de Fiscalização de Saúde do TCE (Tribunal de Contas de MS), apontou regularidade no número de mortes na unidade. No entanto, problemas de falta de pessoal e material continuam sem soluções desde 2014.

A investigação começou após a constatação de 1.140 óbitos entre janeiro e outubro passado, que chegaram a 1.213 no fim do ano. O hospital é administrado pela Funsau (Fundação de Saúde de MS) em parceria com a SES (Secretaria Estadual de Saúde). 

A auditoria do TCE utilizou dados do sistema do hospital e verificou documentos como: relatório mensal de atividades de janeiro a setembro de 2019, relatórios com taxas de mortalidade hospitalar de 2013 a 2019, relatório da comissão de controle de infecção hospitalar sobre óbitos ocorridos de 2018 a 2019. Houve o filtro entre pacientes de urgência que chegaram em estado grave e internados há mais de 24 horas. 

A conclusão dos fiscais é de que houve picos de óbitos em setores em anos anteriores, mas que em 2019 não houve registro substancial em aumento de mortes. Eles alegam também que o número divulgado pela imprensa não poderia ser comparativo, já que uma das fontes considerava o total de óbitos com internação hospitalar (pacientes admitidos a mais de 24h no hospital) e a outra somava pacientes da emergência (fichas com entrada em menos de 24h no hospital).

O relatório mostra que, de 2014 a 2019, o número de mortes oscilou entre 1.209 a 1213. 

Segundo o documento assinado em 22 de novembro de 2019, a taxa de mortalidade não reflete, necessariamente, problemas na qualidade assistencial ao paciente. 

Esclarecida a situação das mortes, foi verificado que o Hospital Regional ainda sofre com a falta de material, medicamentos e pessoal. O problema é antigo e vem sendo apontado em relatórios desde 2014.

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