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há 8 anos

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Apesar de mistério, Santos não deve ter surpresas contra o São Paulo

Antes de clássico, a palavra de ordem no Santos é mistério. Dorival Júnior fechou todos os trabalhos táticos da equipe de olho no confronto diante do São Paulo, às 18h30 deste domingo, pela 12ª rodada do Campeonato Paulista.

"A preocupação é a gente conseguir, neste curto espaço, se entrosar. Dorival é muito estudioso. Ele entrega tudo bem mastigado. Tem passado posicionamento, pontos fracos do São Paulo, onde são mais fortes, para neutralizarmos e jogarmos em cima dos pontos fracos", revelou Victor Ferraz.

Apesar de tomar todo o cuidado para não dar qualquer pista ao rival, Dorival não deve inventar moda. Caso não aconteça nenhum imprevisto, como uma lesão, por exemplo, Caju será o substituto de Zeca, Alison entrará no lugar de Thiago Maia, Rafael Longuine jogará na vaga de Lucas Lima e Paulinho e Joel formarão o ataque ao invés de Gabriel e Ricardo Oliveira. Os cinco titulares estão com a Seleção Brasileira.

"Não dá para me comparar com o Renato e com o Vanderlei ainda. Sou bem mais novo", brincou o lateral direito santista, ciente da sua posição de ser um dos líderes do elenco. "Mas, com certeza, já comecei a conversar com alguns que não tiveram oportunidade. É um jogo de muita vontade. Jogo que a torcida espera. Além de ser inteligente, é transpirar bastante", avisou, com recado aos suplentes que receberão a responsabilidade no domingo.

"É uma oportunidade que venho desejando desde o começo do ano. Estou bem ansioso, mas com a cabeça no lugar para render bem na partida", admitiu o jovem lateral esquerdo Caju. "O Dorival Júnior e o Lucas Silvestre (auxiliar) me ajudaram muito, principalmente na parte da marcação, onde eu preciso melhorar. E eu estou crescendo bastante na parte ofensiva", explicou.

A comissão técnico do Peixe não quer que o time perca sua identidade e, apesar das alterações na escalação, vai tentar manter o mesmo padrão de jogo. A única mudança mais significativa é que Renato deixará Alison mais fixo à frente da zaga e terá uma responsabilidade maior em sair para o jogo.

Como Paulo Henrique Ganso está suspenso, o Santos espera pela escalação de Alan Kardec. Porém, mesmo que o técnico Patón Bauza opte por outro nome, para Dorival Júnior, a postura dos rivais não deve mudar, com o esquema 4-2-3-1, o que faz com que o clássico tenha tudo para ser uma partida aberta.

"Clássico é diferente. Independente do São Paulo estar com problema ou não, temos que nos concentrar no que temos de fazer. Pelo fato de ser clássico, vão ter uma preparação melhor. Não querem perder. Eles sabem que na Vila é complicado", ponderou o camaronês Joel, lembrando que a briga do Santos é pela liderança geral do Paulistão. "É o nosso objetivo. Estamos conversando, vamos trabalhar forte. Estamos em segundo no geral. Será mais um jogo para brigar pela primeira colocação", disse.

Com 22 pontos, quatro a menos que o Corinthians, dono da ponta da tabela, e apenas dois a frente do São Bento no Grupo A, o Santos não quer saber da crise vivida pelo rival do Morumbi. Nesta sexta, mais uma vez os jogadores terão toda a privacidade para trabalhar com a comissão técnica sem a presença da imprensa. Dorival tem usado este tempo para conversar com os jogadores, ensaiar movimentações e intensificar os lances de bola aérea, tanto ofensiva quanto defensiva.

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