O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Grêmio com a perda do mando de campo para o segundo jogo da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, no dia 30 de novembro. O motivo é a entrada de Carol Portaluppi, filha do técnico Renato, no gramado da Arena após o apito final da segunda partida da semifinal, diante do Cruzeiro. A informação foi divulgada pelo repórter Sérgio Guimarães, da Rádio Gaúcha, na tarde desta quarta-feira.
Renato chamou a sua filha nos minutos finais da partida, que marcou a classificação gremista para a final contra o Galo. Carol aguardava no túnel da zona mista da Arena e foi conduzida ao campo por um segurança. Sentou no banco de reservas e, logo depois, o árbitro apitou o final da partida. A filha deu um abraço no pai à beira do campo e registrou a festa da torcida e dos jogadores dentro do gramado.
Na súmula da partida, o árbitro Thiago Duarte Peixoto relatou o incidente. Informou que o quarto árbitro, Francisco Neto, e o delegado da partida, Nilson de Souza, o avisaram que Renato chamou a filha para entrar no gramado antes do apito final. Mas ela sentou no banco de reservas e foi impossível retirá-la a tempo, até porque logo depois ele assinalou o fim do jogo.
O Grêmio foi enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por “deixar de prevenir e reprimir invasão de campo ou local da disputa do evento”. Conforme a legislação, em caso de culpabilidade, a pena prevista é multa de R$ 100 a R$ 100 mil.