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21/08/2016 12:46

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Maicon Siqueira derrota britânico e conquista bronze no taekwondo

Maicon surpreendeu muita gente, disputando a categoria mais de 80 kg

Rafaela Silva conquistou um ouro com cara de superação. Diego Hypolito e Arthur Zanetti brilharam na ginástica. Mas coube ao mineiro Maicon Siqueira conquistar a última medalha do Brasil no Parque Olímpico da Barra. Ontem, na Arena Carioca 3, o lutador de taekwondo de 23 anos obteve a medalha de bronze ao derrotar o britânico Mahama Cho por 5 pontos a 4. Hoje, nenhum atleta do país disputa competições na principal área dos Jogos.

Maicon surpreendeu muita gente, disputando a categoria mais de 80 kg. Logo na primeira fase, derrotou o americano Stephan Lambdin, por 9 a 7. A torcida se empolgou e o apoiou quando ele entrou no tatame para enfrentar o gigante do Níger Alfaga Issoufou, nas quartas de final. Não deu para o brasileiro, que saiu derrotado por 6 a 1.

Mas ainda havia uma esperança para Maicon: torcer para que seu algoz, nas semifinais, se classificasse para a decisão do ouro. Deu certo. O africano derrotou Dimitiy Shokin, do Uzbequistão. Ele acabaria com a medalha de prata

Disposto a tudo para não perder a segunda chance, e empurrado pelos gritos de “Maicon, Maicon!”, o brasileiro foi para cima do francês Bar Diaye. E venceu por 5 a 2.

Na hora da verdade, ele fez o que devia fazer. E levou o bronze para casa, ao superar o atleta da Grã-Bretanha, que começou vencendo por 3 a 1. Maicon virou para 4 a 3, sofreu o empate, mas, e, com um golpe a quatro segundos do fim, chegou aos 5 a 4. A emoção tomou conta da arena. No som, o “tema da vitória”, que embalava os domingos de Fórmula-1 nos tempos de Ayrton Senna, ecoou nas arquibancadas. Maicon, assim como tricampeão do automobilismo fazia, se enrolou na bandeira do Brasil e deu a volta olímpica. O lugar no pódio talvez tenha sido o que menos importou para mais um dos guerreiros no esporte do país.

Caçula de oito irmãos, Maicon chegou a trabalhar até como ajudante de pedreiro e graçom para sustentar a família, quando foi morar em São Paulo. E só tinha os fins de semana reservados para treinar, no início da carreira como atleta.

— Batalhei muito, assim como todo brasileiro. Nunca sonhei que um dia disputaria uma Olimpíada na vida. Por isso agradeço muitos aos meus amigos e à minha família — disse o lutador, após o combate contra o britânico.

   

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